Os peixes são pertencentes à classe dos animais vertebrados, ou seja, que possuem vértebras. Eles possuem ossos e cartilagens e respiração branquial, realizada através das brânquias: eles respiram oxigênio que está presente na água. Outra característica dos peixes é ter o corpo coberto por escamas, que constituem um órgão de proteção.
Podem-se classificar os peixes em três grupos distintos. O primeiro grupo é o dos peixes ósseos (osteíctes), abrangendo 22.000 espécies e incluindo peixes muito conhecidos, como a sardinha, o atum e o bacalhau, além das garoupas. O segundo grupo é o dos peixes cartilaginosos (condrictes), composto por mais de 1.000 espécies e englobando peixes mais perigosos, como as raias e os tubarões.
Há também um novo terceiro grupo classificatório que é o dos peixes sem maxila, onde são incluídos, dentre as oitenta espécies, mixinas e também lampreias. Ao observar essa classificação geral, percebe-se a grande quantidade de espécies diferentes de peixes.
Os peixes são importantes por vários fatores. O primeiro é eles funcionarem como alimento, tanto para pessoas quanto para animais. Além disso, tanto nas águas salgadas quanto nas águas doces, os peixes marcam presença em quase todos os ecossistemas aquáticos, a não ser em locais hiper- salinos, onde os peixes não habitam.
Também é possível classificar os peixes de acordo com o comportamento nas águas em que habitam. Isso vai determinar o papel dos vários tipos de peixes nos ecossistemas. Podem-se apontar quatro classificações, sendo a primeira os peixes pelágicos, que são os que vivem nos cardumes e que nadam em mar aberto. O segundo grupo é o dos peixes demersais, que estão associados aos substratos, tanto em fundo arenoso quanto em rochoso.
Já o terceiro grupo é o dos batipelágicos, aqueles que nadam em grandes profundidades e de modo livre. Por fim, têm-se os peixes mesopelágicos, que são peixes que fazem migrações em sentido vertical todos os dias, aproximando-se da superfície apenas à noite; durante o dia, eles preferem as profundezas.
Com relação à temperatura, os peixes são pecilotérmicos. Isso significa que a temperatura sofre variações de acordo com o ambiente em que ele está. Entretanto, ela procura se manter próxima à temperatura do ambiente. Há peixes que são herbívoros, ou seja, alimentam-se de plantas e, dentre elas, principalmente das algas. Entretanto, há também peixes que são carnívoros, comendo moluscos, crustáceos e outros peixes.
Não é apenas o ser humano que possui sentidos: os peixes também e um deles é chamado de linha lateral, constituído por alguns poros enfileirados dos lados do corpo e com ramificações na área da cabeça. Embaixo das escamas há algumas células sensoriais que mantêm comunicação com os poros, fazendo com que o peixe perceba se há mudança na pressão da água, na corrente ou se há algum predador por perto.
Outro sentido dos peixes é a bolsa olfatória, constituída por células nas narinas e que atuam na percepção dos odores de substâncias que possam estar dissolvidas na água. O olfato é um importante sentido dos peixes, sendo bastante desenvolvido.
Por: Gabriele Ferreira