Conceito de Dureza da Água
Dá-se o nome de “água dura” às águas que levam dissolvidas grandes quantidades de sais de cálcio e de magnésio em forma de carbonatos e também em forma de gesso; as tais podem ser determinadas por titulação complexométrica (método usado no laboratório).
Estas águas são impróprias para a alimentação, para a lavagem de roupas e não servem para alimentar as caldeiras a vapor, em virtude das incrustações que provocam. Para o emprego de pequenas porções de água dura, fazendo-lhe desaparecer a dureza, basta fervê-la, precipitando então o carbonato de cálcio e de magnésio, continha dissolvido as expensas do anidrido carbônico da água. Pode-se também adicionar-lhe de 1 a 5 g de carbonato sódico.
Para maiores porções, trata-se com suspensão de cálcio ou então se ferve com pequenas quantidades de ácido sulfúrico ou clorídrico, formando-se sulfato de cálcio ou cloreto de cálcio. As águas duras são abrandadas, por exemplo, por tratamento com hidróxido de cálcio e carbonato de sódio, segundo as reações:
Ca(HCO3)2 + 2CaCO3 + 2H2O
CaSO4 + Na2CO3 => CaCO3 + Na2SO4
Um outro importante processo de abrandamento é o da passagem da água através de uma camada de zeólito (mineral constituído de alumínio-silicato de sódio – NaAlZ).
Procedimento para Determinação da Dureza da Água
1. Pipetar 100 ml de amostra de água e transferir para um erlenmeyer de 250 ml;
2. Juntar 2 ml de solução tampão de pH = 10 (mistura de partes iguais de solução de cloreto de amônio saturada e hidróxido de amônio concentrado);
3. Adicionar uma pequena porção de negro de eriocromo T a 0,1% como indicador;
4. Titular com solução de EDTA 0,02M até alcançar uma mudança de coloração do líquido titulante (da cor vermelha para a cor azul puro).
Autoria: Carlos Henrique Altran Silva