Sociologia

Tempo Cíclico e Tempo Linear

A noção de tempo é uma das grandes adaptações que a humanidade produziu para compreender e vivenciar a diversidade do espaço físico em que se desenvolveu. Neste artigo procuramos desenvolver os conceitos de tempo cíclico e linear.

Tempo Cíclico

Quando você pensa em se preparar para ir à escola, lembra-se de que há um ritual diário que precisa cumprir: acordar cedo, organizar o material, arrumar-se, assistir às aulas, voltar para casa, almoçar e muitas outras coisas até o dia se encerrar! Quando o novo dia se inicia, porém, você se vê compromissado com as mesmas tarefas, dando a sensação de que se trata praticamente do mesmo dia.

Essa sucessão repetida e constante de atividades coloca você dentro de um ciclo com começo, meio e fim, que se torna sempre um novo começo, percebe? Esta percepção do tempo é chamada de tempo cíclico.

Tempo linear

Agora pense em outra situação. Quando imagina o futuro e traça planos para alcançar objetivos, você não tem a sensação de que o tempo é como uma linha reta que aponta para determinada direção, obedecendo a uma sequência cronológica?

Para dar um exemplo, lembre-se da linha do tempo que estudamos em História: ela traça os acontecimentos distribuídos ao longo do tempo, numa perspectiva do mais antigo para o mais recente, vislumbrando o que ainda está por vir.

Nesse caso, a percepção temporal é distinta da do tempo cíclico, pois se tem a sensação de que os acontecimentos são sucessivos e de que você pode pensar a longo prazo. É como se houvesse um começo, um meio e um fim mais longos, espaçados. Essa percepção é chamada de tempo linear.

Contudo, saibamos que essas duas formas de perceber o tempo ocorrem simultaneamente em nossa vida. Como já vimos, “tempo” é “movimento” e, sendo assim, tanto em nosso cotidiano quanto ao longo de nossa existência, o importante é aproveitarmos o tempo que temos da melhor maneira possível.

Tempo cíclico e linear.

Referência: SILVA, Kalina Vanderlei. Tempo. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Por: Wilson Teixeira Moutinho

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