O Capital de Giro é a quantidade de dinheiro necessária para manter todas as atividades de uma empresa. Isso inclui, vendas a prazo, compras de estoques, pagamento de fornecedores de matérias-primas e mercadorias para venda.
O capital é usado para as movimentações, impostos, salários e todas as despesas operacionais. Há também gastos com mão de obra, despesas com infraestruturas, possíveis casos emergenciais e etc.
Camo calcular o capital de giro
Para ilustrar melhor a ideia do capital de giro, vamos utilizar o exemplo de um restaurante simples. Quando abrirmos as portas dele, precisaremos prontamente ter arroz, feijão, carnes, massas, molhos e outros itens que compõem o cardápio, além disso é preciso contar com bebidas, refrigerantes e cervejas. Estes itens devem estar no Estoque do Restaurante.
As mercadorias em estoque, que são necessárias para que o empreendedor não falhe na hora que o cliente solicitar um prato no cardápio, é um dinheiro que está parado na empresa e até que o cliente não pague por sua refeição, ele fica parado e precisa ser financiado por uma fonte.
Para que você consiga ter os valores corretos, some todo o seu lucro adquirido pelos clientes, mais o valor que tem em estoque. Então, some todas as contas que precisam ser pagas mais o valor com impostos e despesas. Agora diminua um valor pelo outro, e você terá o resultado do capital necessário para fazer sua empresa funcionar em um período de tempo, e isso se chama o Capital de Giro.
Como usar corretamente o capital de giro
Além de calcular corretamente o Capital de Giro da empresa, é necessário saber utilizar esse recurso de forma responsável e acima de tudo útil. Falhas na gestão do Capital de Giro e nas finanças da empresa, fazem com que o empresário tenha que captar recursos adicionais, e isso normalmente acontece através de empréstimos bancários, porém, estes trabalham com altas taxas de juros e você pode ficar atolado em dívidas.
Porém, alguns aspectos influenciam diretamente neste cálculo, como a redução das vendas, o crescimento da falta de responsabilidade, o aumento de custos e desperdícios acabam interferindo e mudando o rumo da contabilidade.
O Capital de Giro deve cobrir despesas rotineiras e, exatamente por isso, deve ser suprido com os próprios recursos da empresa. O melhor a se fazer é não aumentar o nível de endividamento para financiar a operação falha.
Empréstimos devem ser tomados para outras finalidades, como para investimentos em novos projetos, expansão e crescimento do negócio.
Possuir relatórios com o quanto se gasta, quanto há no estoque e quanto foi adquirido, vão ajudar a fazer um monitoramento constante do Capital de Giro, e adotando medidas de correção é possível realizar uma gestão mais efetiva, garantindo a saúde financeira da empresa e ampliando as chances de sucesso do negócio.
Por: Rafael Queiroz
