Após Plutão ter deixado de ser classificado como planeta para ser designado como planeta-anão, Netuno passou a ser o último planeta, de fato, integrante do Sistema Solar a partir do sol. É o oitavo nesta posição.
Foi descoberto tardiamente por ser invisível a olho nu; apenas quando se calculou de forma precisa a órbita de Urano que houve a suspeita de haver ali outro astro.
O planeta de cor azul escuro e vibrante foi nomeado em referência a um deus romano, o dos mares. É apelidado de “gigante de gelo” pelos compostos que ali se encontram em estado sólido.
Confira na sequência mais fatos conhecidos pela humanidade a respeito de Netuno.
Breve história
Após a descoberta do planeta que está na sétima posição a partir do sol, Urano, foram iniciados estudos a seu respeito. Percebeu-se que os cálculos referentes à sua órbita demonstravam certas irregularidades, como se sua trajetória fosse afetada por algum campo gravitacional. Constatou-se, então, a necessidade de estudar melhor esse aspecto que “perturbava” a órbita de Urano.
Em 1843, o astrônomo inglês John Couch Adams comprovou matematicamente a presença de mais um corpo celeste na região. Outro astrônomo, Le Verrier, conseguiu observar pela primeira vez, em 1846, o novo planeta. Foi também este cientista quem propôs o nome Netuno para a descoberta.
A única sonda a visitar o planeta, a Voyager 2, que ali passou em 1989, coletou dados sobre o planeta e sua atmosfera, além de fotos inéditas.
Fatos sobre Netuno:
– Netuno é um planeta menor que Urano, mas sua massa específica é superior à do segundo, sendo de 1,64 g/cmº contra 1,27 g/cm³.
– O gigante de gelo é formado principalmente por água, metano e amônia em estado sólido.
– A rotação de Netuno ao redor do sol completa uma volta a cada 164,79 anos; já sua rotação interna é de 16 horas.
– Netuno tem anéis e 14 satélites conhecidos por nós.
– A atmosfera do planeta experimenta fortes ventos, de até 2 mil km/h, e tempestades ciclônicas.
Ainda temos bastante a explorar acerca de Netuno, mas houve grandes avanços nas décadas passadas e estamos conhecendo pelo menos nosso Sistema Solar em um universo tão amplo.
Por: Gabriele Ferreira