Carlos Drummond de Andrade nasceu no estado de Minas Gerais, na cidade de Itabira em 31 de outubro de 1902. Doze dias após a morte da cronista Maria Julieta Drummond de Andrade, sua única filha, Carlos Drummond de Andrade morre no dia 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro (RJ).
Há relatos de que a família do escritor há muitos anos se estabelecia no Brasil, entretanto, eram fazendeiros em decadência. Drummond estudou em Belo Horizonte (MG) no Colégio Arnaldo e em Nova Friburgo (RJ) no Colégio Anchieta com os jesuítas. De volta a Belo Horizonte, dá início a sua carreira como escritor, colaborando com o Diário de Minas que reunia adeptos do movimento modernista mineiro.
Procurou realizar o desejo da família e em 1925 formou-se em farmácia em Ouro Preto (MG). Com alguns escritores, Carlos Drummond de Andrade fundou A Revista, importante instrumento do modernismo mineiro; apesar dessa importância, a revista não durou muito. Em 1934, o escritor, agora servidor público, é transferido para o Rio de Janeiro com a função de chefiar o gabinete do então ministro da Educação, Gustavo Capanema, cargo em que permaneceu até 1945. Em seguida, trabalhou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e em 1962 se aposenta. Carlos Drummond de Andrade escrevia crônicas no Correio da Manhã desde 1954 e no início de 1969 passou a colaborar também com o Jornal do Brasil.
O escritor casou-se, em 1925, com Dolores Dutra de Morais, mãe de sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade.
Assim como os modernistas, Carlos Drummond de Andrade era adepto da libertação que Mário e Oswald de Andrade propuseram; usando o verso livre, não se atendo a uma métrica fixa. No modernismo o escritor pertence a uma corrente mais objetiva e concreta, juntamente com Oswald de Andrade. Além de poesia, Drummond produziu livros infantis, contos e crônicas.
Por: Miriã Lira
