As feofícias ou algas pardas são pluricelulares, com o corpo (talo) organizado num esboço de raiz, caule e folha, que são chamados, respectivamente, de rizoides, cauloides e filoides.
Algumas algas chegam a apresentar talos imensos como as espécies dos gêneros Laminaria (70m), Sargassum (30m), Macrooystis (15m) etc. Os plastos são providos de clorofila e de um tipo de xantofila que lhes confere a cor pardacenta, chamada flicoxautina.
O corpo é revestido por uma mucilagem chamada algina. Essa mucilagem é extraída das algas pardas e utilizada na fabricação de sorvetes, caramelos e cosméticos. Algumas espécies de algas são comestíveis. Vivem fixas no fundo (bentônicas), sendo a maioria das espécies marinhas e poucas de água doce.
Algas pardas reproduzem-se sexuada e assexuadamente e muitas espécies apresentam alternância de gerações (metagênese).
Algumas são flutuantes, como é o caso do gênero Sargassum, feofíceas facilmente encontradas na costa brasileira. Depois de moídas e ressecadas, elas são usadas como adubo, por serem ricas em sais minerais.
Muitas delas também são usadas como alimentos, principalmente pelos povos orientais. Um exemplo é a Laminaria, conhecida como kombu na culinária japonesa.
As grandes algas pardas são chamadas kelps. A Macrocystis, também conhecida como “sequoia dos mares”, pode atingir mais de 100 m de comprimento.