As rodofíceas ou algas vermelhas são pluricelulares, principalmente marinhas, fixando-se no fundo (bentônicas). Existe apenas um gênero de algas vermelhas na água doce. Os plastos possuem clorofila, mas o pigmento predominante é a ficoeritrina, ocorrendo também a ficocianina.
As rodofíceas são algas que, além da clorofila, têm um pigmento que lhes dá a cor vermelha, chamado ficoeritrina.
São algas muito abundantes nos mares tropicais; mas há espécies que vivem na água doce ou em troncos de árvores, nas florestas úmidas.
Seu tamanho varia desde espécies microscópicas até as que chegam a três metros. Algumas espécies são ricas em sais de cálcio, o que torna os seus talos bem duros, semelhantes a corais.
Um prato muito apreciado, típico da culinária japonesa, é o sushi, preparado com certo tipo de alga rodofícea, a Porphyra, conhecida como nori.
As algas vermelhas podem fornecer uma mucilagem chamada ágar (ágar-ágar), utilizada como meio de cultura para bactérias e na indústria farmacêutica, na preparação de laxantes. A carragem (carragim) é outra mucilagem, com finalidade alimentícia, extraída de algas vermelhas; é utilizada na fabricação de caramelos e sorvetes.
Algumas espécies de algas revestem-se de CaCO3, tornam-se rígidas e fazem parte da formação dos recifes de corais, sendo muitas vezes confundidas com os corais (animais celenterados). A reprodução das algas vermelhas pode ser sexuada ou assexuada e muitas apresentam metagênese.