Em 1972, em Estocolmo, Suécia, realizou-se a 1º Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e foi considerada o principal evento a dar início, em caráter internacional, ao movimento ecológico que hoje aí está.
A Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu, em 1989, realizar a 2ª conferência, vinte anos depois, em 1992, o que se convencionou chamar Eco 92, e entre os candidatos a sediá-la sobressaiu-se o Brasil que viu, aí, a oportunidade de demonstrar ao mundo, como país em desenvolvimento, que também se preocupava com a causa ecológica.
Entre os eventos da ONU (Organização das Nações Unidas), a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente destaca-se como evento de primeira grandeza e dessa forma, comparecerão a ela diversos Chefes de Estado, Ministros e outras altas personalidades dos países membros.
A Conferência Eco 92 ocorreu no Rio de Janeiro, em junho de 1992 e contou com cerca de 150 delegações estrangeiras e mais de 3000 participantes, entre técnicos, cientistas e jornalistas e teve a duração de duas semanas.
Comitês Preparatórios da Conferência vieram de Nova Iorque, Nairobi e Genebra, bem como, organizações governamentais e não governamentais que forneceram aos Comitês Preparatórios elementos a serem ajustados e agrupados.
Tal qual o documento final proposto em 1972, quando o delegado brasileiro foi o Ministro José da Costa Cavalcanti, houve na Eco 92 outro documento na forma de Declaração.
O evento em 1992 repassou tudo o que ocorreu de 1972 para cá, inclusive protocolos assinados entre as datas, como, por exemplo, o de Montreal, em 1987, relativo à proteção da camada de ozônio.
Além disso, foram assinadas na Eco 92 um sem número de resoluções envolvendo, entre outros assuntos, a qualidade da água, a proteção dos mares, o desmatamento, os rejeitos, o clima do planeta, o saneamento e a cessão de tecnologia.
Em resumo, a proteção ao Meio Ambiente foi repensada em termos de maiores compromissos, visando a preservação do planeta Terra para as gerações futuras.
Por: Sérgio Otoboni Bordin