O monitoramento da homeostase corporal é realizado, principalmente, pelos mecanismos de feedback ou retroalimentação, que mantêm a homeostase dentro de um balanço de ações antagônicas, ou seja, contrárias. No corpo humano, por exemplo, há processos que promovem o aumento na taxa de glicose no sangue e processos que diminuem essa taxa. Esses mecanismos são, portanto, antagônicos.
Quando ocorre uma determinada mudança no corpo humano, o mecanismo de feedback pode reagir de duas formas: feedback positivo e feedback negativo. Essas respostas também ocorrem com os outros vertebrados.
feedback negativo
O feedback negativo atua para reverter a mudança ocorrida. Vamos analisar um exemplo: quando a temperatura corporal diminui em virtude do frio, os receptores da pele mandam mensagens ao encéfalo informando sobre a diminuição da temperatura. O encéfalo, por sua vez, manda uma resposta aos músculos para se contraírem (tremor) e, com isso, gerar calor.
Quando a temperatura corporal voltar ao estado normal, o encéfalo transmitirá informações aos músculos para cessarem as contrações. Por isso, nos dias de frio, nosso corpo “treme” e, consequentemente, gera calor.
feedback positivo
Por outro lado, o feedback positivo atua de forma a amplificar uma determinada mudança corporal, sendo um processo menos comum que o feedback negativo.
Um exemplo de feedback positivo ocorre com as contrações uterinas no momento do parto. A glândula hipófise secreta o hormônio ocitocina, o qual estimula as contrações do útero. Durante o parto, receptores presentes na musculatura do útero enviam informações ao cérebro para estimular a hipófise a produzir e liberar mais ocitocina e, dessa forma, aumentar as contrações uterinas.
Por: Wilson Teixeira Moutinho