Cultura

História das Máscaras

No Ocidente, a máscara foi utilizada primeiro na Grécia Antiga, todos os anos, durante as festividades de Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Como o vinho vem do suco da uva, e tem de ficar pelo menos três meses fechado num recipiente para ficar pronto, essas festas aconteciam logo depois que se abriam os barris produzidos no ano anterior.

Nessa data, todos bebiam, cantavam e dançavam. Dizem que essas festividades dos povos antigos deram origem ao carnaval. Nas cerimônias para o deus Dionísio, por exemplo, usava-se a máscara e acreditava-se que ele estaria presente entre as pessoas durante a festa.

O teatro é a arte que explorou frequentemente a magia das máscaras. No Japão, por exemplo, utilizam-se máscaras no palco até hoje para marcar bem as características dos personagens.

Em muitas culturas ditas primitivas da África, da América e do Oceano Pacífico, as máscaras são usadas em cerimônias religiosas. São feitas de diversos materiais naturais como madeira, fibras, palhas, barro, chifres, conchas, plumas, peles de animais, pedras, tecido ou espiga de milho, entre outros.

Em algumas tribos indígenas, por exemplo, cabe aos índios mais idosos usá-las durante rituais para curar doentes, espantar maus espíritos ou celebrar casamentos e ritos de passagem – cerimônias nas quais os meninos e as meninas do grupo passam da infância para a idade adulta.

Máscara antiga de carnaval

Hoje em dia, ainda utilizamos máscaras em festas. Uma das datas em que elas aparecem é o Dia das Bruxas, Halloween, comemorado no dia 31 de outubro, principalmente nos Estados Unidos. Nesse dia, as pessoas usam máscaras e fantasias inspiradas nos filmes de terror e saem às ruas com a intenção de assustar os outros.

Outra festa de máscaras bastante marcante acontece em fevereiro, no Brasil. É o Carnaval, quatro dias de alegria durante os quais os foliões se fantasiam e usam máscaras para brincar e dançar.

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