A Papoula (planta a qual a heroína deriva) é conhecida há anos pelos seres humanos, porém, antigamente ela era utilizada de forma medicinal, para combater algumas doenças e não para o fim utilizado hoje em dia.
A mesma planta responsável pela extração da heroína é também responsável por outra substância: a morfina. Que hoje em dia ainda é utilizada na medicina com função analgésica.
A heroína se apresenta em estado sólido e é necessário ser aquecida para assumir a forma liquida, a qual é consumida (injetada). No oriente a heroína é inalada ao invés de injetada nas veias.
Esta é uma das principais drogas existentes e mais prejudiciais a saúde. Tem o poder de causar dependência de forma muito rápida.
Ela é um poderosíssimo depressivo, após fazer uso da droga o usuário fica em estado de “choque”, como se fosse para outro mundo. Esta é a sensação mais marcante da heroína, ela te faz pensar que está ‘nas nuvens’, mas a verdade é que ela lhe tira a noção da realidade. Ou seja, não há nada de bom nisto.
As primeiras sensações são de euforia e conforto, o que agrada ao usuário, mas seu efeito passa muito rapidamente se transformando em sensação de profunda depressão.
O usuário ainda busca as primeiras sensações ‘de euforia e conforto’, mas após um curto período de tempo isso já não é mais possível. Sendo assim, ele aplica doses e mais doses na esperança de repetir as ‘boas’ sensações. E é em busca disso que ele se torna cada vez mais dependente.
A heroína causa complicações físicas das mais diversas formas, desde surdez, cegueira e delírios até a inflamação das válvulas cardíacas levando o paciente a óbito.
O uso contínuo da droga causa necrose, o que dificulta encontrar veias que ainda possam receber a droga. O corpo se torna cada vez mais debilitado e já não produz as mesmas substâncias de antes. Deixando o indivíduo carente daquilo que todo ser humano precisa como por exemplo: a capacidade de controlar sua temperatura, intestino e estômago não funcionam como deveriam e podem vir a provocar dores absurdas.
É possível que o dependente químico possa vir a se tratar e recuperar ‘parte’ da sua vida, mas é um processo bastante lento que nem todos conseguem seguir até o fim.
O tratamento consiste em administração de medicamentos que funcionam como ‘drogas substituídas’, é como se o usuário deixasse de injetar a heroína, mas continuasse recebendo uma droga, porém uma droga ‘limpa’, a qual tem a função de diminuir essa necessidade que o indivíduo tem de injetar a heroína de fato.
O processo de desintoxicação é bastante demorado e o indivíduo, durante o período de abstinência, pode sentir sintomas parecidos com aquele que sentia durante o uso da droga, como por exemplo vômitos, dores abdominais fortes, insônia e diarreia.
Fonte:
http://www.infoescola.com/drogas/heroina/
http://www.ciencia-online.net/2014/03/heroina-efeitos-dependencia-e-tratamento.html
Por: Gislaine Monteiro Vasconcelos