O mundo de negócios, mostra um avanço tecnológico e econômico devido ao ritmo acelerado e pelas variedades de inovações que estão sendo introduzidas no mercado.
A influência destas inovações atingi a área contábil e diversas outras, adaptada-se a essa evolução buscando melhoria da qualidade de seus serviços, contribuindo para a função real no mundo virtual que é o da melhoria da sociedade, em todos os aspectos.
A velocidade da tecnologia, vive um momento extraordinário relevante para o profissional da contabilidade e especialmente para as empresas que prestam serviços contábeis, estas podem redirecionar suas atividades apoiando-se nos avanços tecnológicos proporcionando a seus clientes o que há de melhor no conhecimento contábil.
Os novos meios de comunicação seja ela tecnologia ou econômica como é caso do Sistema Financeira Brasileiro, tem grande importância na indústria financeira nacional sendo utilizadas pelas instituições financeiras, onde proporciona uma integração entre os bancos e seus clientes, eficiência que acelera a transmissão de sinais na política monetária.
Com isso, apresentam uma série de possibilidades interessantes para as empresas realizarem negócios, melhorando sua performance e lucratividade de forma positiva e adequada.
O Banco Central do Brasil – BACEN promoveu uma profunda alteração na forma com que os pagamentos são feitos no Brasil, o que representa a maior revolução já ocorrida na indústria financeira nacional. Os bancos foram alterados para as mudanças, revendo produtos, processos e sistemas, pois a maneira como estes relacionavam com o Banco Central foi modificada. Consequentemente, isso afetou a forma como os bancos se relacionam entre si e também com seus clientes, o que gerou custos adicionais aos bancos e, consequentemente, aos seus clientes.
A economia depende do sistema financeiro para movimentar os fundos decorrentes da atividade econômica (produtiva, comercial e financeira), seja ela em moeda local ou estrangeira. Os mecanismos mais conhecidos e que representam a maioria das transações são aqueles efetuados por cheques, cartões de crédito, transferências eletrônicas de fundos, documentos de crédito, boletos de cobrança etc.
O principal objetivo da reestruturação do sistema de pagamentos, além da modernização do sistema, foi de transferir o risco de perdas com quebras de instituições financeiras para o próprio sistema, que será o seu administrador. A redução gradual do risco sistêmico no sistema financeiro gerou aumento de eficiência e de estabilidade nos mercados interbancários e nos sistemas de liquidação.
O modo como se processavam os pagamentos, em que as instituições poderiam ficar com saldo negativo na conta de Reservas Bancárias durante o dia, buscando torná-lo positivo no fechamento do último sistema (que ocorre entre 22h e 23h), permitia somente que o Banco Central tomasse ciência se alguma instituição estava com saldo devedor, não havendo tempo hábil para reverter o quadro, restando, portanto, ao Banco Central intervir e se habilitar na massa de credores.
A condução da política monetária, principal função do Banco Central, era afetada pelo sistema de pagamentos em vigor. Um sistema de pagamentos eficiente acelera a transmissão dos sinais da política monetária, tornando a demanda por reservas previsível e estável, sendo esse aspecto de fundamental importância para a liquidez do sistema, reduzindo ao mínimo o potencial de geração de crises financeiras do sistema de pagamentos.
1- Sistema de Pagamentos Brasileiro
Sistema de pagamentos é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais integrados utilizados pelo sistema financeiro para transferir fundos do pagador para o recebedor. O Sistema de Pagamentos Brasileiro é o que chamamos de Câmaras de Compensação e de Liquidação, onde são realizadas as compensações de cheques, aplicações financeiras e outros ativos financeiros realizados entre as instituições financeiras brasileiras.
Atualmente, a Compensação Brasileira é considerada pelos organismos internacionais como uma das mais eficientes do mundo devido aos seguintes aspectos:
- elevado grau de automação;
- elevado volume de documentos processados;
- prazo recorde de liquidação dos documentos, principalmente em razão das dimensões continentais do território brasileiro;
Em julho de 1985, surgiu a Bolsa Mercantil & de Futuros – BM&F, que passou a oferecer à negociação produtos financeiros em várias modalidades operacionais. Em 1991, a BM&F funde-se com a Bolsa de Mercadorias de São Paulo – BMSP, criando a Bolsa de Mercadorias & Futuros, mantendo a mesma sigla BM&F. Com o novo sistema de pagamentos, a BM&F será a administradora da clearing de câmbio.
Em março de 1986, é criada a “CETIP” Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos.
Em fevereiro de 1998, foi criada a CBLC, através da reestruturação patrimonial ocorrida na “BOVESPA”[1] Bolsa de Valores de São Paulo, com o objetivo de executar atividades que compreendessem a compensação, liquidação, custódia e controle de risco para o mercado financeiro, de operações realizadas nos mercados a vista e a prazo.
1.1- Estrutura e Principais Características do Sistema Atual
O Banco Central desempenha as funções de administração, organização, normatização e fiscalização das atividades do Sistema Financeiro Brasileiro. O ponto principal é zelar pelo bom funcionamento e integridade do sistema financeiro nacional. Outro nível de envolvimento do Banco Central no sistema de pagamentos é o operacional, executando os serviços de liquidação interbancária de pagamentos por meio da conta de Reservas Bancárias, e fornecendo liquidez aos participantes para cumprimento de suas obrigações.
Basicamente, o sistema atual é composto por quatro câmaras de compensação (SELIC, CETIP, COMPE e Câmbio) que liquidam diretamente nas contas de reservas no Banco Central. De modo geral, as ordens de liquidação financeira enviadas ao Banco Central não são criticadas quanto ao saldo, havendo possibilidade de saque a descoberto no decorrer do dia na expectativa de ajuste do saldo no encerramento do processo. Como não há mecanismo de controle dos riscos nas câmaras que possibilitem a absorção de insolvência de seus participantes, na eventualidade de inadimplência, o Banco Central normalmente evita devolver ordens de liquidação dessas câmaras de compensação com saldo insuficiente, arcando com o risco de crédito. Essa “garantia” de liquidação, sob a qual opera o sistema financeiro, torna os participantes relaxados em suas avaliações dos riscos envolvidos nos sistemas e nas contrapartes com que eles operam.
Para um melhor entendimento da função dessas câmaras de compensação, faremos um breve relato sobre as principais características de cada uma das clearings.
1.2 – “SELIC” Sistema Especial de Liquidação e Custódia
Esse sistema realiza as transações, primárias e secundárias, com títulos públicos federais e com DI Reserva . Todos os títulos negociados nesse sistema são escriturais e custodiados em nome de seus possuidores. A liquidação financeira é defasada e pelo valor líquido multilateral DNS (Deferred Net Settlement), ocorrendo até as 23 horas do mesmo dia da operação. Para evitar o risco de principal, as negociações ocorrem por meio de mecanismo de entrega contra pagamento DVP (Delivery versus Payment), em que a transferência de custódia está atrelada à mensagem de liquidação financeira específica. Como o sistema prevê que, em caso de inadimplência de qualquer das partes, a operação não se concretize, é possível desfazer a cadeia de negociações, evitando o risco.
1.3 – “CETIP” Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
Têm características semelhantes ao SELIC, destinado à negociação de títulos privados e de alguns tipos de títulos públicos. A liquidação é defasada e processada pelo valor líquido multilateral, acontecendo às 16 horas do dia útil seguinte à negociação. Também, opera com o mecanismo de entrega contra pagamento. As operações das Bolsas de Valores e Mercadorias, operações com ações, commodities e derivativos realizadas nos pregões das bolsas são liquidadas pela CETIP. Atualmente, a CETIP responde pela maior parte da negociação e liquidação dos títulos de emissão privada, englobando os mais diversos tipos de ativos.
1.4 – “COMPE” Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis
É o sistema responsável pela compensação/liquidação de cheques e outros papéis (Docs., boletos de cobrança, etc). A liquidação é defasada e processada pelo valor líquido, ocorrendo no dia seguinte ao da compensação, no caso de cheques de valor superior a determinado limite (atualmente estabelecido em R$ 299,99). O sistema atual não prevê segregação entre grandes ou pequenos valores para transferência de fundos.
No Brasil, todos os cheques compensados dentro dos Estados são liquidados em 24 ou 48 horas. Os documentos destinados a outros Estados são liquidados num prazo que varia de três a seis dias úteis. A compensação de recebimentos (cobrança e Doc – transferência de créditos) é trocada, em nível nacional, no mesmo dia.
1.5 – Câmbio – Sistema de Câmbio
É o sistema que processa as transações bancárias em moeda estrangeira. A liquidação é defasada e processada pelo valor bruto, uma a uma, normalmente, dois dias após a data da operação. A liquidação em moeda nacional é feita na conta de Reservas Bancárias e a liquidação em moeda estrangeira em Nova Iorque.
2- Desenho do Sistema de Pagamentos Atual
O desenho atual do sistema de pagamentos possui alguns aspectos positivos:
- Há ampla automatização dos processos.
- Os títulos são todos escriturais.
- A base tecnológica de telecomunicações atende plenamente o atual desenho do sistema.
- As câmaras de compensação já existentes, funcionam adequadamente.
Os pontos negativos do atual sistema são:
- Assunção dos riscos dos participantes pelo Banco Central.
- Regras da absorção de riscos não escritas, afugentando investidores externos que, na sua ótica, não permite mensurar claramente os riscos envolvidos.
- As Câmaras de compensação não possuem mecanismos de proteção que possam assegurar o curso normal das operações, na hipótese de quebra de um participante.
Os problemas elencados são fortes motivadores para a reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
3- Reestruturação
Hoje, o Sistema de Pagamentos no Brasil é formado basicamente por quatro plataformas: o SELIC, responsável pela liquidação e custódia de títulos públicos, a CETIP, para a liquidação e custódia dos títulos privados e liquidação financeira das transações processadas nas Bolsas de Valores e na BM&F, o “SCCOP” Serviço da Câmara de Compensação, responsável pela compensação de cheques e outros papéis, e o sistema de câmbio, pelo qual são realizadas as operações interbancárias com moeda estrangeira.
No caso da compensação, é feita a separação entre os pagamentos envolvendo grandes valores e os demais. Para isso, é criado, dentro do próprio Banco Central, um Sistema de Transferência de Grandes Valores “STGV”, por meio do qual a liquidação ocorrerá pelo valor bruto e em tempo real – tipo “RTGS” Real Time Gross Settlement. Neste caso, será necessário ter reserva disponível para que o pagamento seja de fato efetuado. O acesso às contas de reservas bancárias somente poderá ser feito por meio desse único sistema, e qualquer clearing autorizada poderá acessá-lo.
A reestruturação tem como objetivos:
a) o estabelecimento de diretrizes a serem observadas para o melhor gerenciamento do risco sistêmico e definição clara do papel do Banco Central quanto ao sistema de pagamentos;
b) a implantação de sistema de pagamento de valores brutos em tempo real, pagamento a pagamento (RTGS – Real Time Gross Settlement System);
c) a alteração do regime das Reservas Bancárias, com acompanhamento em tempo real, não serão admitidos saldos negativos;
d) a irrevocabilidade e incondicionalidade das operações pactuadas;
e) a criação de “clearings house” que através de mecanismos próprios garantirão as operações.
No item que trata da irrevocabilidade e incondicionalidade dos pagamentos foi estabelecida que as clearings ao efetuarem a liquidação em sistemas de transferência de grandes valores, depois de efetivadas, deverão ser irrevogáveis e incondicionais.
Entende-se, desta forma, que o registro do lançamento na conta Reservas Bancárias, seja ele no sistema operado pelo Banco Central, ou, no sistema operado por clearings privadas, a confirmação pela clearing, mesmo antes de ocorrer a liquidação em conta no Banco Central, de que a transferência foi autorizada, esta deverá ter condições de realizar tais operações até o final do dia, no encerramento das operações da câmara de compensação, ainda que o Banco Central possa rejeitar qualquer lançamento na conta Reservas Bancárias.
A Lei n.º 10.214/2001 dispõe sobre o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, sujeito às normas, regulamentos e monitoramento por parte do Banco Central, principalmente a liquidação financeira na conta Reservas Bancárias. Tem como objetivo principal a criação de Câmaras de Compensação independentes e privadas (clearings), denominadas de câmaras e de prestadores de serviços de compensação e de liquidação, no âmbito do sistema de pagamentos brasileiro. Essas novas câmaras assumem os riscos que o sistema de pagamentos incorrer.
Será implementado um sistema que possibilitará pagamentos instantâneos entre instituições financeiras, o Sistema de Transferência de Reservas “STR”. Tal sistema operará em regime de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR). Quando um cliente solicitar transferência e houver saldo em Reserva Bancária, as transferências serão feitas instantaneamente; quando não, a transação ficará pendente, aguardando a chegada de créditos. Será permitida a formação de filas de pagamentos, conforme prioridade e horário de entrada dos lançamentos.
Nesse novo desenho do Sistema de Pagamentos Brasileiro, a dinâmica de administração do caixa das instituições será dramaticamente alterada. Atualmente, as áreas responsáveis pela administração do caixa dos bancos têm o dia todo para projetar o saldo de Reservas Bancárias para o dia seguinte, capturando informações de diversas fontes, algumas prévias, outras definitivas. Com as alterações vislumbradas, as equipes componentes dessas áreas deverão apurar e monitorar o saldo em reserva continuamente.
3.1- Operacionalização da Reestruturação
Para atender aos requisitos identificados, o novo Sistema de Pagamentos promoverá alterações significativas no tratamento da conta Reservas Bancárias, no Redesconto, no Compulsório, no SELIC e nas câmaras de compensação (clearings house).
A criação das “Clearing Houses” e a definição de que o risco passa a ser dos participantes do sistema, em relação as operações que realizam, proporciona maior rigidez e transparência ao Sistema Financeiro Nacional e maior responsabilidade a estes quanto ao gerenciamento do risco. O risco, até então assumido pelo Banco Central, passa a ser da entidade privada que opera a câmara de compensação e liquidação.
Os princípios fundamentais a serem seguidos nessa reestruturação são:
§ O Banco Central disponibilizará o Sistema de Transferência de Reservas (STR), que permite a liquidação financeira ou a negociação em tempo real, efetuando a liquidação bruta operação por operação, utilizando o modelo (RTGS = Real Time Gross Settlement).
§ O saldo da conta Reservas Bancárias será monitorado pelo Banco Central em tempo real, não permitindo saldo negativo na conta em nenhum momento do dia.
§ O Banco Central oferecerá uma linha de redesconto intradia, além das linhas atuais, com concessão e pagamento no mesmo dia.
§ A constituição de câmaras de compensação e liquidação privadas (clearings) será apoiada pelo Banco Central. Essas câmaras devem operar na modalidade LDL (Liquidação Defasada Líquida equivalente à sigla em inglês DNS-Deferred Net Settlement), seja para a transferência de fundos, negociação de títulos ou de moeda estrangeira.
As “clearings” participantes do sistema terão claramente definidas as diretrizes e os procedimentos aplicáveis no inadimplemento de qualquer participante no sistema e das responsabilidades do Banco Central.
4- Proposta de um Novo Sistema de Pagamentos Brasileiro
Desenho Proposto para o Novo Sistema de Pagamentos Brasileiro
No novo modelo, as liquidações vão transacionar pelo STR – Sistema de Transferências de Reservas, que alimentará a conta de Reservas Bancárias das instituições financeiras. Está prevista a criação de uma conta especial para cada clearing, que deve encerrar o dia zerada.
4.1 – Principais Impactos na Gestão das Empresas
Ainda são poucas as empresas preocupadas em conhecer as mudanças que ocorrerão com a implementação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), previsto para o início de 2002. O grande erro está em achar que esse assunto só diz respeito às instituições financeiras, uma vez que as organizações de menor porte, pequenas e médias empresas, na grande maioria, sofrerão reflexos se não se prepararem adequadamente para se integrar ao sistema.
4.2 – Reflexos na Gestão de Caixa das Empresas
O impacto será grande para quem recebe cheques de pequenos valores e tem que pagar altas somas, pois as transações de fundos em tempo real valerão apenas para quantias acima de R$ 5 mil. Normalmente, os pagamentos aos fornecedores, mesmo para a grande maioria dos pequenos empresários, são efetuados em montantes que superam R$5.000,00 (cinco mil reais), sendo que o processo de recebimento é o inverso, ou seja, uma grande gama de pequenos valores estará a disposição do cliente para ser sacados somente após a compensação.
A prática habitual de efetuar saques sobre depósitos em cheques, de que a maioria das empresas costuma lançar mão na hora de efetuar seus pagamentos, não será mais permitida pelos bancos. A razão consiste na defasagem que existirá entre o débito gerado pelo pagamento, que afetará a conta de reservas do banco de imediato, e o crédito pelos depósitos, que serão disponibilizados somente no dia seguinte. Essa situação não ocorre hoje, já que os débitos e créditos são simultâneos na conta de reservas dos bancos, razão pela qual os bancos permitem que alguns clientes façam pagamentos sobre depósitos ainda não disponibilizados, mesmo que estejam incorrendo em risco de crédito.
Como as instituições financeiras devem administrar o seu caixa durante todo o dia em tempo real, sem a possibilidade de ficar negativo em momento algum, ou seja, não poderão operar com saldo a descoberto na conta de reservas, passarão a exigir que seus clientes também façam a administração do caixa de tal forma que o mesmo seja sempre positivo.
Essa é uma mudança que, principalmente, as micros, pequenas e até médias empresas não estão preparadas. Será imprescindível a gestão adequada do fluxo de caixa das empresas, para que não haja impacto, inclusive, nos seus limites de crédito com as instituições.
5- Internet Banking
Um completo serviço de homebanking e officebanking para seus clientes. Oferecendo total controle sobre seus investimentos com liberdade para realização de transações on-line totalmente voltado para a Web, bastando apenas um computador com um Browser com acesso a Internet.
5.1- Integração com seu Back-Office
Todas as transações e posições dos clientes são armazenadas em um banco de dados especificamente criado para obter agilidade, simplicidade e independência do sistema utilizado pela sua empresa para controlar tais investimentos. Através de um módulo de integração, todas as informações são sincronizadas diariamente ou constantemente ao longo do dia com seus sistemas de retaguarda.
5.2- Baixo Custo
Uma das características mais significativas da Internet, é o seu poder de penetração com alta qualidade, a um custo irrisório, impossível de ser igualado a qualquer outro investimento. Você disponibilizará todos os serviços que desejar aos seus clientes, sem ter que criar grandes estruturas de pessoal, espaço ou equipamento.
5.3- Performance
Todas as informações das transações realizadas por seus clientes, são geradas on-line e enviadas diretamente para o Browser. Dispensando a criação da página em disco para sua posterior visualização, garantindo a informação mais atualizada possível no menor tempo.
5.4- 100% Java
Java é uma linguagem que veio para revolucionar o modo como sistemas são criados e operados. Dando total flexibilidade de escolha do equipamento ou sistema operacional utilizado pela sua empresa ou pelo seu cliente, sem perder qualidade e performance. Garantindo segurança do seu investimento de forma que poderá alterar sua plataforma de equipamentos sempre que julgar necessário, sem qualquer alteração interna nosso sistema de Internet Banking.
5.5- Internet & Intranet
Disponibilizar seus serviços via internet é uma questão de sobrevivência. Internet hoje é um sinônimo de globalização e democratização. Sua utilização já é amplamente massificada, livre de fronteiras econômicas ou sociais.
5.6- Qualidade
Um serviço de alta qualidade para seus clientes. Facilitando e agilizando as mais diversas necessidades requeridas por eles no controle de suas transações, de forma simples e eficaz.
5.7- Customização Total
Confecção totalmente customizada do seu Site. Mantendo ou aprimorando sua linguagem e imagem junto ao cliente. Abrindo espaço para divulgar qualquer outra informação que queira para melhor servir seus clientes, como por exemplo: Notícias, cotações, orientações sobre investimentos.
5.8- Segurança
Todas as informações sigilosas são transmitidas em modo de segurança(SSL) onde os dados passam a ser criptografado. Funções de controle de acesso e funções do sistema, seja em HTML ou Java, são realizadas no servidor, não havendo portanto a transmissão para o cliente de códigos que poderiam ser depurados e utilizados por Hackers.
5.9- Hospedagem
Seu site poderá estar sendo administrado localmente na sua empresa, nos servidores da DBSoft ou no seu provedor.
6- Conceitos de Home Banking, EDI e Remote Banking
Home Banking
O Home Banking é, basicamente toda e qualquer ligação entre o computador do cliente e o computador do banco.
Através do Home Banking, o cliente, sem sair de seu escritório, tem, entre outros serviços, informações sobre: saldo das movimentações em conta corrente; saldo movimentação de cobrança/ contas a pagar; posição; aplicações e resgates em fundos; operações de empréstimos; cotações de moedas/índices e bolsas de valores; saldo em cardeneta de poupança.
Ao mesmo tempo, o cliente pode se comunicar diretamente com o banco para solicitar qualquer outra demanda não- negocial.
A segurança na transmissão de dados é garantia pelo perfil que o banco, concede através de uma palavra-chave- password que limita o acesso às informações .
O Fax também foi incluído, dentro do home banking, como meio de ligação banco/cliente, com todo o poder de comunicação escrita. A internet consolidou o processo.
Composições abaixo que permite a troca rápida e segura de informação entre as partes:
Base de difusão de informação pelo banco:
- central de atendimento
- unidade de resposta audível
- talker com fax
- micro
- maniframe
Canal utilizado para envio de informação
- linha telefônica discada (modem)
- linha telefônica dedicada (LP)
- transdata da Embratel
- Renpac (Rede Nacional de Pacotes
- FM
- canal videotexto
- Internet
Veículo do cliente
- telefone com ou sem visor
- fax
- monitor videotexto
- micro
- terminal ponto venda
- pager ou telefone celular
- assistente pessoal digital
EDI (Eletronic Data Interchange)
Os meios usuais de troca de documentos entre empresas, como telex, malote ou correio já estão sendo substituídos pela transferência de arquivos entre computadores.
O conceito de EDI está disseminado no país e já é um filão disputado por birôs de serviços e pela Embratel, através do STM 400. Não sendo somente, uma troca de dados ou consultas, os documentos devem chagar dentro dos padrões estabelecidos, ou seja, ( EDIFACT ISSO 9345).
A rede EDI liga, basicamente, cinco tipos de empresas, a empresa compradora, seu fornecedor, o banco que desconta ou cobra as duplicatas, a transportadora das mercadorias e a seguradora que protege o produto de acidentes. O que une todas as pontas é a caixa postal, um espaço no computador central onde ficam guardados os dados de cada envolvido.
O limite, tanto do home banking quando EDI, está na criatividade de cada instituição, basicamente na sua visão de como usar os recursos da teleinformática com qualidade eficiência, em benefício ao cliente.
Remote Banking
Dentro do processo de redução de custos de intermediação financeira, os bancos, mais recentemente, concluíram sobre a importância de reduzir o trânsito e a fila de clientes nas agências e, como, consequência, o investimento necessário em instalações de atendimento.
Atualmente, inclusive, já estão disponíveis bancos com atendimento totalmente remoto, incluindo até a remessa de numerário ao cliente. Como exemplo podemos citar o Banco Direito e o Banco Um.
O conceito de remote bank está, portanto, associado à ideia de banco virtual, ou seja, no qual o banco diversifica os seus canais de distribuição, derrubando os limites criados, quer seja por espaço, tempo ou meio de comunicação. A tecnologia tem papel fundamental para garantir a integração dos requisitos de conveniências, segurança, exigidos pelo conceitos de remote (virtual) bank.
A internet viabilizou de forma definitiva esta solução.
A redução dos custos das transações bancárias, como resultado da facilitação e agilização dos processos é, sem dúvida, o maior impacto prático de todos estes mecanismos.
I-Banking Plus
Sistema Inteligente de Internet Banking
É bem provável que o seu sistema de Internet Banking hoje se pareça a um ATM. Seus clientes acessam saldos, extratos, fazem transferências e solicitam talões de cheques. Sem dúvida a Internet chegou pra ficar, facilitando muito a vida da sua clientela.
Mas que tal se ele se parecer com um de seus melhores gerentes ? Daqueles que conhecem detalhadamente o perfil de cada um de seus clientes e de cada produto e serviço do Banco, recomendando os financiamentos que mais se adaptam às suas necessidades. Ou sugerindo estratégias de investimentos baseadas em seu apetite de risco – E porque não ? Identificando no momento exato cada oportunidade para fazer cross-selling e up-selling.
O I-Banking Plus é a única solução de Internet Banking dotada de um engine de regras de negócio, o que lhe permite implementar em seu website técnicas de One-to-One Marketing e Customer Relationship Management (CRM). Ele pode fazer com que seus clientes sintam-se como se estivessem sendo atendidos pelos seus melhores gerentes.
Além disso, seus clientes poderão carregar as informações provenientes de softwares de Personal Financial Management, como o Microsoft Money 99 ou o Quicken para controlar suas finanças pessoais. Isto se deve ao fato de ser o I-Banking Plus totalmente compatível com o padrão OFX (Open Financial Exchange), o mais importante protocolo do mercado para troca de informações financeiras na Internet. O I-Banking Plus é baseado na novíssima arquitetura Windows DNAfs, o que garante a ele segurança, escalabilidade e performance, além da possibilidade de integração a todos os sistemas de Bancos.
Conclusão
A evolução da tecnologia e as constantes mudanças no contexto econômico, social e político, e na estrutura organizacional das empresas, como é o caso das empresas virtuais e Sistema de Pagamento Brasileiro, influenciam o mundo dos negócios a se adaptarem a uma nova realidade, exigindo que os profissionais de diversas áreas estejam prontos para atenderem o mercado externo. Evidentemente a contabilidade não deixou de sofrer essas influências, passando a assumir novos desafios, traduzidos pelo volume e pela complexidade das transações que envolvem as operações das empresas em geral.
A atuação do profissional contábil, possibilitou que este trabalhasse de forma mais conjunta e participativa com (usuários, bancos ou outros profissionais) envolvidos nesses processos, através dos sistemas atualmente existentes.
Grande contribuição para que os profissionais repensassem em sua maneira de trabalhar, utilizando-se desses benefícios trazidos pela evolução global.
Referências
www.siacorp.com.br
www.dbsoft.com.br
www.google.com
www.cade.com.br
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro produtos e serviços. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
Veja também:
- Economia