Quando um sistema vibrante recebe pulsos de energia vindos do exterior, com intervalos de tempo idênticos ao período de vibração próprio, sofre um aumento em sua amplitude de vibração. Chamamos esse fenômeno físico de ressonância.
A ressonância pode ocorrer com ondas mecânicas e eletromagnéticas. Na prática, observamos situações interessantes. Imaginemos dois diapasões idênticos posicionados próximos um do outro; eles apresentam as mesmas frequências naturais de vibração – lembremos que no universo tudo vibra. Esse conhecimento não é novo. No Egito, Hermes Trimegisto já enunciava, em uma época que antecedeu à construção das pirâmides, o “princípio de vibração” para seus iniciados.
Ao tinirmos um dos diapasões, observamos que o outro também entra em vibração. O primeiro diapasão emite vibrações que são recebidas e absorvidas pelo segundo, pois este apresenta a mesma frequência natural de vibração do primeiro diapasão.
De forma bem simplificada e despretensiosa, podemos afirmar que os objetos que nos rodeiam são capazes de absorver a energia de ondas que os atingem, desde que onda e objeto vibrem nas mesmas frequências.
Quando empurramos um balanço de forma sincronizada, isto é, com a mesma frequência de vibração do balanço, sua amplitude de movimento vai aumentando gradativamente. A pessoa que empurra oferece a energia necessária para esse aumento.
Como exemplo final do fenômeno de ressonância, observe o que ocorreu em 1940 com a ponte sobre o rio Tacoma, nos Estados Unidos. Ventos de 70 km/h atingiram a ponte com rajadas de frequência semelhante aos modos de vibração da ponte, fazendo-a vibrar com amplitude cada vez maior e levando-a ao colapso total em alguns de seus trechos.
Por: Wilson Teixeira Moutinho
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