Física Nuclear

Após a descoberta do nêutron, a física nuclear identificou cerca de uma centena de partículas subnucleares, denominadas elementares. A grande maioria delas não é elementar no sentido atomístico, porque se desintegram em outras e revelam, assim, uma estrutura subjacente. Estáveis são apenas o próton, o elétron, os fótons e os neutrinos, entre os quais apenas os três últimos não revelaram até hoje qualquer traço de estrutura interna.

Desenvolvimentos da década de 1960 sugeriam fortemente a existência de partículas presumivelmente estáveis, das quais todas as outras nuclearmente ativas poderiam ser construídas: os quarks. Atualmente, já não há mais dúvida quanto à existência dos quarks. Até a década de 1990, essas partículas ainda não haviam sido observadas sob a forma livre, mas experiências indicavam que o próton é composto de partículas puntiformes. A análise teórica das propriedades dos quarks, porém, indicavam uma estrutura para o próton constituída de quarks.

Até o fim do século XX, a física experimental procurava criar uma mistura de quarks por meio de compressão e aquecimento do núcleo atômico para provocar uma forte colisão de núcleons com liberação de quarks. Isso possibilitará a criação de um plasma de quarks que encontrará aplicações em diversas áreas como astrofísica (estudo da hipótese da grande explosão primordial), física nuclear e medicina.

Sempre que uma fonte de energia é descoberta, surge alguma tecnologia para aproveitar essa energia, em geral, em armamentos. Foi assim com o fogo, a pólvora, o petróleo e, mais recentemente, com a energia atômica e a energia nuclear.

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