“A técnica do reprocessamento nuclear consiste na reciclagem e reaproveitamento do urânio e do plutônio dos combustíveis nucleares.”
O reprocessamento nuclear é uma técnica que consiste na separação e recuperação química do plutônio ou do urânio que estão presentes no combustível nuclear dos reatores. Esse processo emprega tecnologia e pesquisa para reciclar a matéria-prima do combustível nuclear.
Ele acontece por meio de várias operações químicas. Nelas, ocorrem a separação do plutônio e do urânio de outros resíduos nucleares encontrados nos combustíveis.
Depois de finalizada, a técnica permite o reuso do plutônio em reatores e em armas nucleares. A técnica foi criada no final dos anos 1940, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores acreditavam que o reprocessamento diminuiria os impactos dos combustíveis nucleares sobre o meio ambiente. Entretanto, a técnica não reduziu a necessidade de armazenamento e eliminação dos resíduos radioativos.
O reprocessamento também foi criticado por facilitar o acesso a materiais para serem utilizados na fabricação de armas nucleares.
O reprocessamento desse tipo de combustível é complexo, e envolve muitos componentes que também são radioativos.
Esta é uma atividade comum desde a década de 40. Acredita-se que o reprocessamento do urânio e do plutônio resulte num ganho de energia de cerca de 25% se comparado ao urânio do processo original.
Na teoria, a técnica reduz o volume de material a ser eliminado como resíduo de alto risco em cerca de um quinto. Isso deveria contribuir para a utilização mais segura da energia nuclear, pois o nível de radioatividade no reprocessamento de resíduos é menor do que a do combustível sem reprocessamento.
O mais importante no reprocessamento nuclear é garantir que o material adquirido por meio da técnica seja utilizado para fins pacíficos, em particular nas usinas geradoras de energia elétrica. Com esse intuito, hoje já existem empresas que fazem a comercialização da energia nuclear.