Juntamente com a Bacia Amazônica tem sido estudado o sistema Tocantins-Araguaia que, segundo a Fundação IBGE, é uma bacia fluvial à parte, com 803.250 km2.
O rio Tocantins, com seus afluentes, banha a maior parte dos Estados de Goiás, de Tocantins e pequenas partes dos Estados do Pará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Ele deságua na margem direita do rio Amazonas, junto à ilha de Marajó.
O rio Araguaia, que separa o Estado de Goiás dos Estados de Mato Grosso e Pará, tem em seu curso a famosa ilha do Bananal (maior ilha fluvial do mundo) e é o principal afluente do rio Tocantins.
O rio Tocantins é navegável em cerca de 1.900 km, desde a cidade de Belém (Pará) até Peixe (Goiás), no planalto goiano. Todavia, em razão dos perigosos obstáculos decorrentes das corredeiras e bancos de areia durante as secas, só pode ser considerado utilizável por todo o ano de Miracema do Norte (Tocantins) para jusante.
Já o rio Araguaia é navegável em cerca de 1.162 km entre São João do Araguaia e Beleza, não contando no seu percurso com nenhum centro urbano de grande destaque.
Apesar de ser, na maior parte de seu curso, um rio de planície, não apresentando dificuldade à navegação, não é plenamente utilizado.
A bacia do Tocantins-Araguaia tem 67,29% do seu potencial energético inventariado, estando apenas 22,64% em operação ou em construção. Sua principal usina hidrelétrica é a de Tucuruí, no Pará.
Por: Renan Bardine