Chamada “a boa terra”, a Bahia foi o berço da nação brasileira, pois ali, em Porto Seguro, hoje baía Cabrália, aportaram os portugueses da frota de Cabral, em 22 de abril de 1500. E a cidade de Salvador foi a primeira capital do Brasil.
O estado da Bahia, na região Nordeste, onde ocupa uma área de 567.295km2, se abre para o oceano Atlântico numa extensão de 932km. Limita-se a nordeste por Sergipe e Alagoas, ao norte por Pernambuco e Piauí, a oeste por Goiás e Tocantins e ao sul por Minas Gerais e Espírito Santo. A capital é Salvador.
Geografia física
Geologia e relevo
Aproximadamente setenta por cento do território estadual se encontram entre 300 e 900m e 23% abaixo de 300m. O quadro morfológico compreende três unidades: a baixada litorânea, o rebordo do planalto e o planalto.
Constitui a baixada litorânea o conjunto de terras situadas abaixo de 200m de altitude. Erguem-se aí, dominando as praias e os areais da fímbria litorânea, terrenos de feição tabular, os chamados tabuleiros areníticos. Para o interior, esses terrenos cedem lugar a uma faixa de colinas e morros argilosos, de solo espesso, relativamente fértil, sobretudo no Recôncavo, onde se encontra o famoso massapê baiano. Tanto a faixa das colinas e morros como a dos tabuleiros são cortadas transversalmente pelos rios que descem do planalto; ao longo deles estendem-se amplas planícies aluviais (várzeas) sujeitas a inundações que lhes renovam periodicamente os solos com a deposição de novos aluviões.
O rebordo do planalto ergue-se imediatamente a oeste dos morros e colinas, formando uma faixa de terrenos muito acidentados, por meio da qual se ascende da baixada ao planalto. Ao norte de Salvador, o rebordo do planalto desaparece, pois a transição entre planalto e baixada se faz suavemente.
O planalto ocupa a maior parte do estado e está dividido em cinco compartimentos bem individualizados: planalto sul-baiano, Espinhaço, depressão são-franciscana, planalto ocidental e pediplano.
O planalto sul-baiano, talhado em rochas cristalinas antigas, situa-se no sudeste do estado. Sua superfície, com 800 a 900m de altitude média, apresenta-se suavemente ondulada, com amplos vales de fundo chato. Entretanto, os rios de Contas e Paraguaçu abriram em seu seio profundos vales, dividindo-o em três seções: o planalto de Conquista, no sul; o de Itiruçu, no centro; e o de Cruz das Almas, no norte.
O Espinhaço consiste em uma faixa de terrenos elevados (1.300m de média e 1.850m no pico das Almas, seu ponto culminante) que corta o estado de norte a sul pelo centro. Sua superfície ora se apresenta como alinhamentos montanhosos (cristas quartzíferas), ora como elevações tabulares ou cuestas. Estas últimas predominam na porção oriental e setentrional, formando um amplo conjunto de formas suaves denominado chapada Diamantina.
A depressão são-franciscana estende-se a oeste do Espinhaço, com disposição semelhante, isto é, formando faixa de sentido norte-sul. Constituem-na terras de reduzida altitude (400m em média) e relativamente planas, que com suave inclinação caem para o rio São Francisco. Ao longo dos vales de alguns afluentes do curso médio desse rio, especialmente os rios Corrente e Grande, a depressão lança para oeste prolongamentos em forma de dedos. No fundo da depressão fica a planície aluvial do São Francisco, periodicamente inundada por suas cheias.
O planalto ocidental, constituído de rochas sedimentares, ergue-se a oeste da depressão são-franciscana, com uma altura aproximada de 850m. Seu topo regular imprime-lhe feição tabular e o caráter de extenso chapadão, a que se aplica o nome genérico de Espigão Mestre.
O pediplano compreende toda a porção nordeste do planalto baiano. Aí se desenvolvem amplas superfícies que se inclinam suavemente para o litoral, a leste, e para a calha do São Francisco, ao norte, com altitudes entre 200 e 500m. Esses terrenos exibem o modelado típico de clima semi-árido, observado em todo o sertão da região Nordeste: grandes planuras nas quais despontam, aqui e ali, picos e maciços isolados (inselbergs). Formam o subsolo dessa região rochas cristalinas antigas, com exceção de uma faixa de formações sedimentares, que do Recôncavo se projeta para o norte, dando lugar a uma série de chapadas areníticas também denominadas tabuleiros.
Clima
Três tipos climáticos se observam na Bahia: o clima quente e úmido sem estação seca, o clima quente e úmido com estação seca de inverno e o clima semi-árido quente, identificados no sistema de Köppen pelos símbolos Af, Aw e BSh, respectivamente. O primeiro domina ao longo do litoral, com temperaturas médias anuais de cerca de 23o C e totais pluviométricos superiores a 1.500mm. O segundo caracteriza todo o interior, com exceção da parte setentrional e do vale do São Francisco. Apresenta temperaturas médias anuais que variam entre 18o C nas áreas mais elevadas e 22o C nas áreas mais baixas, e totais pluviométricos equivalentes a mil milímetros. O terceiro tipo climático é encontrado no norte do estado e no vale do São Francisco. As temperaturas médias anuais superam 24o e mesmo 26o C, mas a pluviosidade é inferior a 700mm.
Vegetação
Perto de 64% do território baiano é revestido por caatingas, 16% por cerrados, 18% por florestas e dois por cento por campos. As florestas ocorrem na área litorânea e ocupam uma faixa de terra cuja largura varia entre cem quilômetros (no Recôncavo) e 250km (no vale do rio Pardo). No lado oriental apresentam-se como matas perenes, no centro como semidecíduas e no lado ocidental como decíduas agrestes. A principal área de ocorrência de cerrados é o planalto ocidental. Outras manchas, pequenas, surgem em meio às áreas de caatinga. Os campos aparecem também no planalto ocidental, formando uma estreita mancha disposta no sentido norte-sul. As caatingas revestem todo o resto do estado, isto é, a maior parte de seu interior. Todos esses tipos de vegetação encontram-se hoje bastante modificados por interferência do homem.
Hidrografia
Os rios da Bahia pertencem a dois grupos: o primeiro é integrado pelo São Francisco e seus afluentes. Entre esses últimos destacam-se os afluentes da margem esquerda, que nascem no planalto ocidental (Carinhanha, Correntes, Grande e seu afluente, o Preto). O segundo grupo compreende os rios que correm diretamente para o Atlântico (Mucuri, Jequitinhonha, Pardo, Contas, Paraguaçu, Itapicuru e Vaza Barris). Os dois grupos incluem, na região semi-árida, rios de regime intermitente.
População
A população da Bahia apresenta fortes contingentes de negros e mulatos, concentrados no Recôncavo, além de numerosos caboclos, que predominam no planalto. A distribuição populacional apresenta grandes contrastes regionais. No Recôncavo e na região cacaueira registram-se densidades superiores a cem habitantes por quilômetro quadrado. Já em amplas áreas do interior, o povoamento se torna escasso, caindo esses índices para cerca de 15hab./km2 (chapadões, chapada Diamantina e sertão semi-árido).
Além das funções de capital político-administrativa, de porto e de centro industrial, a cidade de Salvador desempenha o papel de metrópole regional para uma vasta área, que compreende quase todo o território baiano e ainda todo o estado de Sergipe e o extremo sul do Piauí. Do território estadual escapam à influência econômica de Salvador apenas pequenas áreas situadas nos extremos norte e sul, que são vinculadas a Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Entretanto, sob sua ação direta se encontra apenas o Recôncavo.
As cidades principais do estado agem como outros tantos polos econômicos, sobretudo no sertão. São elas: Feira de Santana, na periferia do Recôncavo; Itabuna e Ilhéus, na região cacaueira; Jequié e Vitória da Conquista, no planalto; e Juazeiro, à margem direita do São Francisco. Outras cidades importantes são Alagoinhas, Paulo Afonso, Itamaraju, Camaçari, Bom Jesus da Lapa, Jacobina e Valença.
Economia
Agricultura e pecuária
O principal produto agrícola da Bahia é o cacau, cultivado sobretudo para exportação. Sua área de cultura por excelência são as colinas e morros da região litorânea ao sul do Recôncavo, principalmente nos municípios de Ilhéus e Itabuna.
A mandioca apresenta, ao contrário, uma distribuição geográfica dispersa, que, de certa forma, reproduz a distribuição da população do estado. Produto básico da alimentação baiana e cultura pouco exigente quanto às condições ecológicas, é natural que acompanhe o homem onde quer que ele se instale. A área de maior concentração da produção é o Recôncavo, onde a mandioca, cultivada nos solos pobres sobre as formações areníticas, assume o caráter de lavoura comercial. No interior aparece geralmente como cultura de subsistência.
O terceiro produto do estado, o feijão, é cultura geograficamente dispersa, com características de pequena lavoura comercial de subsistência. A cana-de-açúcar vem em quarto lugar quanto ao valor de produção. Grande lavoura comercial ligada à agroindústria (usinas de açúcar), domina os ricos solos de massapê do Recôncavo. Surge também no interior do estado integrada na pequena lavoura comercial, para a produção de aguardente e rapadura ou como simples cultura de subsistência. Seguem-se em ordem decrescente, por valor de produção, mamão, banana, mamona, café, algodão e laranja.
A criação de gado de corte se faz em todas as regiões do estado, mas observa-se um certo grau de especialização regional: de um lado, áreas de caatinga, voltadas para a reprodução dos rebanhos, e de outro, áreas de florestas do rebordo oriental do planalto, reservadas para a engorda dos animais provenientes das primeiras. A pecuária leiteira assume grande vulto na região de Itapetinga, e a produção estadual de leite é considerável. Áreas antes áridas, como Iaçu e Itaberaba, foram convertidas à pecuária graças à introdução de capins africanos.
Indústria de transformação
As atividades industriais da Bahia, de pouca expressão no passado, desenvolveram-se bastante. Estado de tradicional estrutura agrária, a Bahia ocupa hoje no setor secundário considerável parcela de sua população ativa. Persistem, no entanto, numerosas indústrias de pequeno porte, de caráter artesanal, como as que produzem artigos de consumo sertanejo (rapadura, aguardente, farinha de mandioca). Entre as de maior porte destacam-se a indústria química (inclusive refinação de petróleo), de produtos alimentares (especialmente usinas de açúcar), têxtil e de fumo. Concentra-se em torno de Salvador o grosso da produção, sobretudo no Centro Industrial de Aratu, localizado na própria região metropolitana, e no Pólo Petroquímico de Camaçari, um dos mais modernos do mundo. Além de Aratu e Camaçari, a Bahia conta ainda com o Centro Industrial de Ilhéus.
Indústria extrativa
Os recursos naturais de origem mineral são variados, embora apenas alguns ofereçam possibilidades efetivas de exploração comercial, como o petróleo e o gás natural, recursos de que a Bahia é o segundo produtor nacional. A área de exploração é o Recôncavo baiano, onde perfuram-se poços tanto na terra como no mar. Parte da produção é processada localmente, na refinaria Landulfo Alves.
Outras riquezas do subsolo são objeto de pesquisa e exploração: amianto, barita, berilo, columbita, cristal de rocha, magnesita, mica, chumbo, mármore, cromo, manganês, talco, diamante, titânio, urânio, vanádio e cobre (reserva de Caraíba). A mina de ouro de Morro do Vento, em Jacobina, começou a operar em 1983.
Energia
A cachoeira de Paulo Afonso, na divisa com Alagoas (descarga média: 5.000m3/seg.), alimenta as quatro usinas da CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), Paulo Afonso I, II, III e IV. Com um potencial combinado de 3.501.800kW, exportam energia para todo o Nordeste.
A hidrelétrica de Pedra do Cavalo (1983), a montante das cidades geminadas de São Félix e Cachoeira, e a 110km da capital, foi construída com recursos do Plano de Valorização dos Recursos Hídricos do Rio Paraguaçu. Além de gerar energia, garante: água potável para Salvador e Feira de Santana; água bruta para os complexos industriais, inclusive Aratu e Camaçari; fim das enchentes periódicas das cidades ribeirinhas; e solução para o problema do assoreamento — o rio tornou-se, outra vez, navegável. A barragem (143m) é uma das mais altas da América do Sul.
A hidrelétrica de Itaparica, situada na divisa com Pernambuco, a cerca de cinquenta quilômetros do complexo de Paulo Afonso, começou a operar em 1988. Sua potência final será de 2.500 megawatts; na década de 1990 estava em construção a usina de Xingó, também no São Francisco, que disporia de uma capacidade de três mil megawatts.
Transporte
A rede ferroviária é constituída por três grandes ramos que partem de Salvador para nordeste, na direção de Sergipe; para noroeste, na direção do Piauí; e para sudoeste, na direção de Minas Gerais. Com exceção dos trechos que cortam o Recôncavo e a zona da Mata sergipana, as linhas servem a áreas de baixa densidade demográfica e fraca atividade econômica.
A principal rodovia pavimentada do estado é a Rio-Bahia (BR-116), que corta o interior de sul para norte, passando por Vitória da Conquista, Jequié e Feira de Santana. Nessa cidade, a Rio-Bahia é interceptada por outra importante estrada pavimentada, que parte de Salvador em direção a Juazeiro-Petrolina. De Salvador para nordeste estende-se a BR-101, também pavimentada, que alcança Natal em sua extremidade setentrional, depois de passar por Aracaju, Maceió e João Pessoa.
O estado possui quatro portos: Aratu, Camamu, Ilhéus e Salvador. Em Madre de Deus, município de Salvador, funciona o terminal marítimo Almirante Alves Câmara, da Petrobrás, por onde se exportam petróleo bruto e produtos da refinaria Landulfo Alves.
Cultura
Entidades culturais
Dentre as numerosas instituições culturais existentes no estado destacam-se a Academia de Letras da Bahia, o Gabinete Português de Leitura, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, a Associação Baiana de Medicina, a Associação Baiana de Imprensa, as secções baianas da Associação Brasileira de Escritores e da Ordem dos Advogados.
Entre as bibliotecas existentes na capital destacam-se as da Universidade Federal da Bahia, a Biblioteca Pública do Estado, a do Mosteiro de São Bento, a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, a Biblioteca Teixeira de Freitas, do Departamento Estadual de Estatística, e as bibliotecas especializadas da Petrobrás e das instituições culturais citadas acima. Muitos municípios do interior mantêm pequenas bibliotecas públicas.
Museus
Cidade de muitos museus, destacam-se em Salvador, pelo valor e interesse de seus acervos, os seguintes: o Museu Afro-Brasileiro e o Museu de Arqueologia e Etnologia, ambos na antiga Faculdade de Medicina; o Museu de Arte da Bahia; o Museu de Arte Sacra, no antigo convento das Carmelitas Descalças; o Museu de Arte Sacra Monsenhor Aquino Barbosa, na basílica de N. S. da Conceição da Praia; o Museu Abelardo Rodrigues (Solar do Ferrão), com mostras de arte sacra e popular; o Museu Carlos Costa Pinto, de prataria e mobília; e o Museu do Carmo, a igreja e convento da Ordem Primeira do Carmo. Outro museu de grande interesse no estado é o Vanderlei de Pinho, no Recôncavo.
Acervo arquitetônico
A principal atração de Salvador reside em seu acervo arquitetônico, formado por igrejas, fortes, palácios e solares antigos. Entre as igrejas, que ao todo somam 165, avultam a catedral basílica (1656); a igreja de N. S. da Conceição da Praia (1739-1765); a igreja (1708-1750) e o convento de São Francisco (1587), com sua rica talha dourada e azulejos portugueses; a igreja da Ordem Terceira de São Francisco (1703); e a igreja do Senhor do Bonfim (1745-1754).
Dos inúmeros fortes, os mais importantes, em Salvador, são o forte e o farol de Santo Antônio da Barra (1598), o forte de São Marcelo (século XVII), o forte do Barbalho ou de N. S. do Monte do Carmo (de 1638), e o forte de Monte Serrat, do século XVI. Entre os palácios, cabe citar o paço arquiepiscopal da Sé, o paço do Saldanha e o solar do conde dos Arcos.
Entre outros monumentos, merecem destaque: a casa de Gregório de Matos, a casa onde morreu Castro Alves (Colégio Ipiranga), o Solar do Unhão, o paço municipal, o Solar Marbak, o Solar Berquó, a casa natal de Ana Néri (Cachoeira), a Casa da Torre de Garcia d’Ávila (Mata de São João), a Santa Casa, a casa natal de Teixeira de Freitas (Cachoeira).
Turismo
A cidade de Salvador e a baía de Todos os Santos constituem uma das mais importantes áreas de atração turística do país. Situada numa península entre o mar aberto e a baía, Salvador possui numerosas praias de fama. Do lado do Atlântico, começando com a praia do Porto da Barra, seguem-se as praias do Farol, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Piatã, Chega-Nego, Boca do Rio, Jardim de Alá, Armação e Itapoã. Junto desta fica a lagoa do Abaeté com suas belas dunas, sistematicamente depredadas, apesar de declaradas de utilidade pública pela prefeitura da cidade.
Entre os pontos de interesse figuram ainda a ladeira e largo do Pelourinho (declarado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO), o Mercado Modelo (antiga Alfândega), o porto dos Saveiros, o centro da cidade velha, e escolas de capoeira. Entre os numerosos candomblés, destaca-se o Terreiro da Casa Branca, o mais antigo do país, tombado pelo Patrimônio Histórico em 1984. A ilha de Itaparica, na entrada da baía, oferece também diversos pontos de interesse turístico.
A culinária baiana, com fortes acentos africanos, tornou-se conhecida internacionalmente e seus principais pratos típicos são, entre outros: abará, acarajé, caruru, efó, feijão de leite, moqueca de peixe, sarapatel, vatapá, catadinhos-de-siri, siri-mole, lambreta (molusco).
Eventos
O carnaval é a maior festa popular da capital, atraindo a cada ano grande número de turistas de todo o país e do exterior. Entre as festas mais concorridas, destacam-se as de Santa Bárbara (4 de dezembro), da Conceição da Praia (8 de dezembro), de Santa Luzia (13 de dezembro), dos Santos Reis (5/6 de janeiro), de Iemanjá (2 de fevereiro), do Divino Espírito Santo (segundo domingo após a Assunção), todas em Salvador. E ainda as festas de Nossa Senhora de Santana (18 de janeiro a 3 de fevereiro), em Feira de Santana, e de Nossa Senhora da Vitória (15 de agosto), em Ilhéus.
As principais procissões são de Nosso Senhor do Bom Jesus dos Navegantes (1o de janeiro), do Senhor dos Passos (segunda sexta-feira da Quaresma) e de Nossa Senhora do Monte Serrat (2 de setembro). Outras festividades de destaque são a lavagem do Bonfim (quinta-feira antes do segundo domingo depois da Epifania), o sábado e domingo do Bonfim, a segunda-feira da Ribeira (após o domingo do Bonfim), o bando do Rio Vermelho (dois domingos antes do carnaval) e o Dois de Julho (dia da Independência). As manifestações folclóricas no estado são ricas e variadas, destacando-se o candomblé, a capoeira e os ritmos populares.
No interior do estado registram-se também alguns centros de atração turística, como a cidade histórica de Cachoeira, o parque nacional de Paulo Afonso com a cachoeira e usina hidrelétrica do mesmo nome, a estância hidromineral de Cipó e, no litoral, o parque nacional de Monte Pascoal. Ainda no litoral, merecem destaque as praias de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Canavieiras e Ilhéus.
Autoria: Evandro Vasconcelos Holanda