Considerados como atividades finais de vulcanismo, os gêiseres são fontes que liberam água quente num sentido vertical, podendo alcançar até trezentos metros de altura, sendo que este processo pode ter a duração de segundos, ou até de semanas.
Pode haver a liberação de água na forma de vapor, em casos em que a temperatura da água exceda os cem graus centigrados. Dá-se o nome de geiserita ao montículo formado ao redor de cada gêiser. Estes montículos são geralmente constituídos por sílica.
Como curiosidade, devemos ressaltar que a quantidade de energia calorífica necessária ao funcionamento de um gêiser, em Yellowstone, nos Estados Unidos, é capaz de fundir uma tonelada (1 ton) de gelo em um segundo. O mecanismo de funcionamento de um gêiser depende da quantidade de água e da temperatura da rocha. A água vai sendo aquecida até atingir um ponto crítico, onde verifica-se uma ebulição rápida e explosiva, cuja a expansão faz com que esta água adquira um sentido vertical havendo a formação de um jato. Quando à água se eleva as cavidades são novamente preenchidas e esta água se infiltra lateralmente.
Ao se infiltrar ela é outra vez aquecida, formando o que denominamos de fenômeno cíclico. Estudos realizados em Yellowstone, baseados no comportamento térmico de vários gêiseres, demonstraram que há uma certa contribuição da água juvenil, cuja quantidade pode variar de 6 a 13 %, oriunda do magma que deve estar nas proximidades. O uso da energia geotérmica é aproveitado em várias regiões, sendo que no Japão, Itália e Nova Zelândia as usinas conseguem produzir até 20 mil KW.
Autoria: Tais Louly