Ao promulgar-se a nova Constituição do Paquistão, em 1956, o território de Bengala Oriental passou a se chamar Paquistão Oriental. O povo bengali passou a reivindicar sua autonomia regional.
Em 1971, o Paquistão Oriental — que passou a se chamar Bangladesh — declarou sua independência, após uma guerra com o Paquistão, tendo como resultado muitas mortes e grande emigração para a Índia.
O desafio de sanear uma economia destruída pela guerra e castigada por problemas de toda ordem resultou em grande preocupação para o governo, atingindo estado de emergência.
A população rural é predominante e 80% da mão-de-obra se dedica à agricultura (arroz, chá e juta) ou às atividades a ela relacionadas, o que gera quase a metade do PIB, em contraste com os 10% provenientes da indústria.
As tragédias naturais — ciclones, fortes chuvas e inundações — não são as únicas a afetar o território bengali. O Banco Asiático de Desenvolvimento tem criado programas de ajuda para a despoluição das águas de Bangladesh. A descarga dos navios petroleiros e o despejo de resíduos industriais afetaram o ecossistema costeiro.
A elevada taxa de analfabetismo, superior a 60%, e as condições sanitárias estão entre as piores da Ásia. Campanhas de controle da natalidade, nas duas últimas décadas, conseguiram reduzir o crescimento populacional.
O governo bengali manteve em 2000 o programa de privatização das estatais e foram descobertas grandes reservas de gás natural.
