A Bulgária é um país de cerca de 6,5 milhões de habitantes, situado no extremo do Leste Europeu, nos Bálcãs. O chamado “País das Rosas” possui ligações culturais diversificadas. Dos russos, traços étnicos e históricos e o alfabeto cirílico, empregado pela língua local, o búlgaro. Dos turcos, as raízes de cinco séculos de dominação.
A Bulgária situa-se na península balcânica, onde ocupa uma superfície de 110.912km2, com forma aproximadamente retangular. Limita-se ao norte com a Romênia, a leste com o mar Negro, ao sul com a Turquia e a Grécia e a oeste com a Iugoslávia e a Macedônia.
Geologia e relevo
O relevo búlgaro é dominado por duas cadeias montanhosas paralelas, orientadas de oeste para leste, que cortam o país da fronteira com a Iugoslávia até o Mar Negro. No centro dessas cordilheiras o país possui planícies e vales ricos e férteis, sendo a área mais importante a planície ao redor do Rio Danúbio. Há também planícies costeiras na faixa litorânea do país.
Ao norte, na região da Trácia, corre a Stara Planina, ou os Bálcãs. A cordilheira é estreira, com uma largura que mal atinge os cinquenta quilômetros. Contudo, o local concentra elevações importantes, como o Botev, 2.376m, e o Triglav, 2.276m).
No sul do país, os Antibalcãs formam paisagens montanhosas de estrutura complexa e em geral mais elevadas que os Balcãs. Constituem a fronteira com a Sérvia, a Macedônia e a Grécia. O maciço de Vitosha, a pouca distância da capital Sofia, alcança os 2.290m, enquanto o ponto mais alto do país, o pico Musala, com 2.925m, fica na cordilheira de Rila.
A cordilheira de Pirin também se eleva a grandes altitudes, sendo seu ponto mais alto o pico de Vikhren, com 2.914m. Ao norte dos Balcãs, o terreno baixa em suave declive para as margens do Danúbio, que corre paralelamente à cordilheira, a cerca de cem quilômetros ao norte.
Clima
A despeito de estar mais ao sul da Europa, a Bulgária não sofre influência direta do clima Mediterrâneo. Além de não ser banhada por esse mar, possui grandes regiões montanhosas em seu território. O clima predominante é o continental, com verões tórridos, mas nevascas frequentes.
Na planície da Trácia, uma “lembrança” do Mediterrâneo e a proximidade do mar Negro torna o clima mais ameno. As precipitações nas planícies são modestas (entre 400 e 600mm anuais), enquanto nas montanhas chegam a mais de 1.200mm, muitas vezes com neve. As chuvas mais torrenciais ocorrem no período da primavera.
Os verões quentes permitem o cultivo de espécies semitropicais, como o algodão e o arroz. O rigor do inverno, porém, dificulta o crescimento de espécies mediterrâneas, como a oliveira, que só é abundante nas costas do mar Negro.
Hidrografia
O território búlgaro, a despeito do tamanho relativamente pequeno, divide-se em quatro grandes bacias. Ao norte dos Balcãs, numerosos rios com amplos vales transversais à cordilheira são afluentes do Danúbio, um dos mais caudalosos rios de toda a Europa (e talvez o mais famoso deles). Todos nascem na cadeia Balcânica, salvo o Iskur, que, oriundo do maciço de Rila, alcança a depressão onde está a capital do país e atravessa as montanhas por um estreito vale, até chegar à planície do Danúbio.
Entre os Balcãs e os Antibalcãs, a planície da Trácia é banhada pelo rio Maritsa e seus afluentes, dos quais o mais relevante é o Arda, que recolhe suas águas da vertente setentrional dos montes Ródope. Ambos os rios se unem na fronteira da Grécia com a Turquia (em sua parte europeia), antes de desembocar no Mediterrâneo.
Cavando seus vales nos Antibalcãs, o Struma e o Mesta rumam para o sul, até desaguar na costa grega do mar Egeu. Vários rios menores lançam-se diretamente no mar Negro, ao longo da linha costeira do país.
Flora e fauna
Bosques de coníferas recobrem quase um terço do território da Bulgária, uma vegetação típica de regiões montanhosas. Uma vegetação de estepes, um pouco mais densa e úmida que as taigas, se estende sobre a planície que percorre os vales do Danúbio.
A fauna búlgara se compõe de animais próprios das diversas zonas biogeográficas do centro da Europa. Ursos, cervos, lobos, leopardos etc. se encontram em estado selvagem em reservas naturais.
O governo local mantém três parques nacionais – Rila, Pirin e Bálcãs Centrais – enquanto 11 outras reservas naturais são mantidas por oganizações independentes, entidades estatais menores e autarquias.
O povo búlgaro
A Bulgária é um dos poucos países dessa zona da Europa cuja população, de forma quase que majoritária, é constituída por um mesmo grupo étnico e cultura. Mais de 85% dos habitantes locais têm origem propriamente búlgara, sendo os turcos o segundo grupo mais relevante, contando com 8% da população. O restante dos habitantes da Bulgária provêm de uma série de grupos e culturas distintos, como romenos, gregos, judeus, ciganos de várias tribos e origens, macedônios, albaneses e outros.
O búlgaro é a língua oficial e falada por praticamente toda a população. Trata-se de um idioma eslavo, oriundo dos povos que ocupavam a região por volta do século IV, no declínio do Império Romano, com influência principalmente dos povos da antiga Trácia.
A despeito de ser a língua corrente em todo o país, o búlgaro possui dialetos de acordo com a região em que é falado. Em geral, pode-se dividir entre ocidentais e orientais os dialetos do búlgaro, sendo uma divisão no uso e pronúncia de algumas vogais a principal distinção – a divisão teria ocorrido em algum momento da Alta Idade Média. Próximo à fronteira oeste, o búlgaro também possui relações nítidas com o macedônio, criando uma faixa de transição entre os dois idiomas.
Plovdiv é a capital da Trácia, e nela se situam numerosas indústrias metalúrgicas, têxteis e de conservas. Varna e Burgas são importantes centros industriais e portuários na costa do mar Negro. Veliko Turnovo, ao norte dos Balcãs, é uma das capitais históricas do país, enquanto Ruse constitui um importante porto fluvial e o centro de comunicações da Bulgária com o norte e o leste da Europa. Sofia, a capital do país, é também uma encruzilhada de comunicações e o maior centro comercial e industrial do país.
Economia
Com o fim da segunda guerra mundial, a Bulgária adotou um sistema socialista de economia estatizada, baseada no modelo soviético. Até o começo da década de 1990, a Bulgária integrava a Cortina de Ferro, inclusivo como país membro do Pacto de Varsóvia.
De forma semelhante a outros países do pacto, como Polônia e Iugoslávia, houve um desenvolvimento acelerado da indústria de base e bens primários, além de foco na produção agrícola. O colapso do comunismo ao final da década de 1980 já colocava em xeque a economia búlgara, mesmo antes da definitiva desintegração do império soviético.
Mas a despeito do domínio comunista, a Bulgária hoje possui uma economia modesta, porém 70% do PIB é originado na iniciativa privada, uma demonstração de uma total mudança em relação ao período da influência soviética. O país foi particularmente afetado pela crise mundial de 2007-08, tendo sua produção industrial reduzida em cerca de 30%, sendo que em setores como o metalúrgico a queda beirou os 60%.
A Bulgária, como muitos países do Leste Europeu, teve muito de sua mão-de-obra especializada deixando o país após a abertura econômica no início dos anos 1990. Muitos búlgaros de nível superior e em áreas como a medicina, engenharia e tecnologia hoje já vivem há décadas em países como Alemanha, Reino Unido e França.
Mineração e indústria
Na costa norte do mar Negro se extraem petróleo e gás natural. Embora o gás natural e o petróleo não tenham o peso que têm em países como a Rússia e a Ucrânia, a mineração e a exploração de matrizes energéticas é parte relevante da economia búlgara. O ferro, o cobre, o zinco e outros metais são explorados em quantidades expressivas. No vale do Maritsa há jazidas de linhita, usada para a obtenção de energia elétrica em centrais térmicas.
Graças à concentração dos investimentos no setor secundário, as indústrias siderúrgicas de fertilizantes, de cimento, química, mecânica e de papel e celulose desenvolveram-se consideravelmente; são também importantes as indústrias de tecidos e produtos alimentícios.
Comércio e transporte
As transações com o exterior diversificaram-se bastante após a extinção do bloco socialista. O comércio com o Ocidente intensificou-se. Também se desenvolveu um importante setor turístico, baseado sobretudo nos balneários do mar Negro e nos esportes de inverno.
O país conta com uma densa rede de ferrovias e de estradas, que foram importantes para a expansão industrial. O turismo e o transporte internacional são favorecidos pela rota que une a Iugoslávia à Turquia, passando por Sofia. A navegação pelo Danúbio, onde se destacam os portos de Ruse e Lom, é intensa. O comércio exterior serve-se em grande parte dos portos marítimos de Varna e Burgas. Além disso, o país conta com aeroportos internacionais em Sofia, Varna e Burgas.
História
Já no terceiro milênio antes de Cristo, povos trácios ocupavam parte da atual Bulgária. A proximidade como o mundo helênico fez com que os povos da região absorvessem, ao longo dos milênios, parte da cultura grega e macedônia. Durante parte da Antiguidade, trechos da atual Bulgária estiveram sob o domínio de gregos, macedônios e até do Império Persa. No início da era cristã, o território da Bulgária foi integrado ao Império Romano. No século IV godos e hunos ocuparam por algum tempo a região; e dois séculos depois, tribos eslavas ali se estabeleceram definitivamente. Os protobúlgaros, nômades de origem turca, procedentes do norte do Cáucaso, radicaram-se em Moesia, no nordeste da atual Bulgária, em fins do século VII e, unindo-se aos eslavos e aos primitivos habitantes da região, formaram uma confederação que chegou a ser reconhecida pelo imperador bizantino Constantino IV.
O estado búlgaro
O primeiro estado búlgaro organizado foi formado não na região da atual Bulgária, mas sim na atual zona de disputa entre russos e ucranianos. A “Grande Bulgária”, formada no ano de 632, ocupava a região da Criméia e zonas onde hoje estão cidades ucranianas como Odessa, Kherson e Zaporija. Pressões vindas do norte levariam o povo búlgaro a migrar para o sul, até a região do delta do Danúbio.
Em 680, búlgaros derrotaram bizantinos na Batalha de Ongal, arrancando desses últimos um tratado de paz que permitira a formação do Primeiro Império Búlgaro, em 681. No século IX, sob Bóris I, o país converteu-se ao cristianismo e adotou o alfabeto cirílico. Sobreveio, porém, uma decadência e o império bizantino recuperou a Bulgária em começos do século XI.
Os búlgaros conseguiram, mais uma vez, libertar-se do domínio bizantino para formar, por volta do ano 1185, o Segundo Império Búlgaro, que se estendia entre os Balcãs e o Danúbio, mas no século XIII ampliou seus limites até os mares Egeu e Adriático. Os turcos otomanos, contudo acabariam com a segunda dinastia búlgara, conquistando completamente o império no ano de 1396, para posteriormente esmagar também os bizantinos e Constantinopla, marcando o fim da Idade Média.
Domínio turco
O império otomano dominou a Bulgária durante quase cinco séculos. O país, submetido a um sistema feudal cuja nobreza era turca, não passou pelas transformações que se produziram na Europa Central e Ocidental. A maioria da população continuou fiel ao cristianismo, mas uma forte corrente migratória muçulmana de origem asiática veio estabelecer-se nas planícies, nas cidades e nos enclaves estratégicos. Numerosos búlgaros deixaram o país, refugiando-se primeiro na Romênia e na Hungria e, depois, na Rússia. Frequentes rebeliões contra os turcos foram esmagadas.
A nobreza búlgara desapareceu completamente e, por volta do ano 1700, mesmo com a perda do poder dos otomanos, levantes já não eram frequentes.
Renascimento da nacionalidade búlgara. Ao longo do século XVIII, deu-se um processo de revitalização da cultura búlgara, liderado pela igreja ortodoxa local, que encorajava a resistência contra o domínio turco e contra a influência religiosa e cultural da Igreja Ortodoxa Grega. A chamada “Renascença Búlgara” pregava a recuperação do sentimento nacional búlgaro. No século XIX, formaram-se sociedades patrióticas secretas e surgiram diversos movimentos de rebelião em prol da independência.
A insurreição de 1876 foi duramente reprimida, provocando a intervenção do império russo, que derrotou os turcos na guerra de 1877-1878. O pan-eslavismo tinha chegado ao auge e a Rússia era considerada por muitos búlgaros como uma “irmã maior”. Ao longo do Tratado de San Stefano, de março de 1878, e do Tratado de Berlim, imediatamente posterior, o território da Bulgária foi delimitado às regiões ao redor da atual capital, Sofia, além de partes dos atuais territórios da Sérvia, Kosovo e Macedônia do Norte (a região conhecida como Moesia).
constituiu-se a Grande Bulgária, principado autônomo que incluía a Macedônia. Esse principado desmembrou-se em julho daquele mesmo ano, com o Congresso de Berlim, que fez eco à desconfiança das potências europeias. Formou-se então, entre o Danúbio e as montanhas balcânicas, o principado da Bulgária, que era praticamente independente, mas mantinha um vínculo formal com o império otomano.
A parte sul do país serviu de base para a formação da província turca autônoma da Rumélia, e a Macedônia ficou sob o domínio direto da Turquia. Em 1885, a Bulgária e a Rumélia reunificaram-se e em 1908 o país declarou-se independente do estado turco, e seu príncipe governante recebeu o título de czar.
As guerras do século XX. Em 1912, a Bulgária formou com a Sérvia, a Grécia e Montenegro a Liga Balcânica, que derrotou a Turquia na primeira guerra dos Balcãs (1912-1913), antes mesmo da Primeira Guerra Mundial. Houve desentendimentos na partilha dos territórios tomados aos turcos, e deflagrou-se uma nova guerra, dessa vez entre a Bulgária e seus antigos aliados, além da Romênia e da Turquia. Na Paz de Bucareste, de agosto de 1913, a Bulgária teve de ceder parte de seus territórios à Romênia, à Sérvia e à Grécia.
Apesar dos conflitos históricos com os otomanos, a Bulgária entrou na Primeira Guerra Mundial em 1915 como aliada dos austríacos e alemães. Para a Bulgária, a aliança com alemães significa estar lado a lado com otomanos, mas permitiria aos búlgaros recuperar e avançar em regiões controladas por sérvios, gregos e macedônios. Contudo, com a derrota do bloco na Primeira Guerra, búlgaros derrotados acabaram tendo de ceder diversos territórios fronteiriços, perdendo completamento seu acesso ao Mediterrâneo e ao sul.
No pós-guerra iniciou-se um período de instabilidade política sob o governo do partido majoritário, a União Popular Agrária Búlgara, de cunho reformista. Em 9 de junho de 1923, os conservadores deram um golpe de estado, em que foi assassinado o líder da União Popular, Alexander Stamboliyski. Em junho de 1931, as urnas conduziram ao poder uma coligação reformista, afastada por um novo golpe de direita em 19 de maio de 1934. O czar Bóris III consolidou seu poder quando a Bulgária aproximou-se da Alemanha nacional socialista. Graças à intervenção de Viena (7 de setembro de 1940), a Romênia cedeu à Bulgária a Dobruja meridional, o chamado quadrilátero de Silistra.
Dando sequência a sua política germanófila, o governo búlgaro, em março de 1941, aderiu ao Eixo e em 14 de dezembro do mesmo ano declarou guerra ao Reino Unido e aos Estados Unidos, mas não à União Soviética. Embora oficialmente aliada, a Bulgária foi ocupada pelo Exército alemão, o que motivou, a partir da entrada da União Soviética na guerra, a organização de guerrilhas.
O czar Bóris morreu em circunstâncias obscuras em 28 de agosto de 1943, assumindo o governo um conselho de regência, porque o príncipe-herdeiro Simeon só tinha seis anos de idade. No verão de 1944 os governantes búlgaros tentaram negociar a paz em separado com os aliados. A 5 de setembro daquele ano a União Soviética declarou guerra à Bulgária. Deu-se, então, uma insurreição popular que coincidiu com a entrada das tropas russas no país. Em 10 de setembro, o governo revolucionário da Frente Patriótica, integrado por comunistas, camponeses, social-democratas e outros grupos, declarou guerra à Alemanha. A reviravolta permitiu que, nos últimos momentos da Segunda Guerra, a Bulgária mantivesse seus territórios intactos.
A Bulgária depois de segunda guerra mundial. Após o plebiscito de 8 de setembro de 1946, foi promulgada uma nova constituição que declarou a Bulgária república popular. Assumiu como chefe de governo o comunista Georgi Dimitrov, que morreu três anos depois. Até 1956, a política oficial foi rigorosamente stalinista. A partir daí, o país acompanhou a União Soviética em um longo processo de liberalização. Deram-se os primeiros passos para a instauração de um sistema democrático na Bulgária em 1989, quando o presidente Todor Jivkov foi expulso do Partido Comunista, que no ano seguinte passou a ser designado Partido Socialista da Bulgária. Em 1991, começou a abertura da economia e entrou em vigor uma nova constituição que incluía medidas democráticas. Nas eleições parlamentares de outubro do mesmo ano, a União das Forças Democráticas conquistou o poder.
Após décadas de regime comunista, a constituição promulgada em 1991 definiu a Bulgária como um “estado democrático, constitucional e social”, sendo o presidente eleito a cada cinco anos. Os candidatos deveriam residir no país há pelo menos cinco anos (tal disposição bloqueava qualquer tentativa de candidatura do exilado czar Simeon II). O poder legislativo ficou a cargo da Grande Assembleia Nacional, e o executivo passou a ser representado pelo conselho de ministros.
Sociedade
Apesar de seu lento desenvolvimento econômico, a Bulgária possui um sistema educacional e previdenciário de relativa eficácia. A renda e o nível de consumo dos búlgaros, porém, são baixos em relação aos dos habitantes de outros países industrializados de história econômica semelhante a sua, como a República Tcheca e a Hungria.
Como nos demais países balcânicos, a presença de minorias importantes constitui historicamente um fator de instabilidade social. Depois da segunda guerra mundial muitos turcos e judeus deixaram a Bulgária. Além disso, muitos búlgaros vivem nos estados limítrofes.
A religião tradicional dos búlgaros é a cristã ortodoxa, praticada por 85% do país. A igreja búlgara é autocéfala, com sede patriarcal em Sofia. Existe também uma minoria muçulmana, muitos descendentes de otomanos e povos turcos.
Curiosidades
Os milênios de história produziram características únicas dentro da sociedade, da cultura e das tradições búlgaras. Afora curiosidades de cunho turísticos – como o fato das praias búlgaras no Mar Negro serem ótimos destinos de veraneio e, de no inverno, o país possuir algumas das melhores estações de esqui do mundo – há muito mais coisas interessantes sobre esse país.
A Bulgária é conhecida como “País das Rosas” por uma razão simples: ali são produzidos três quartos de todo óleo de rosas consumido no mundo.
Outra tradição realmente curiosa é o modo com que búlgaros acenam com a cabeça. Ao contrário dos ocidentais, balançar a cabeça para os lados é uma concordância na Bulgária. E, também ao contrário dos brasileiros – o aceno de cabeça para cima e para baixo é, na verdade, uma negação.
Também é amplamente divulgado que foi na Bulgária que as primeiras populações nômades descobriram e começaram a consumir o iogurte, por volta do ano 2000 a.C. Embora não haja comprovações documentais, há indícios históricos de que, de fato, alguns dos povos eslavos e da Ásia Menor e Meridional, presentes na região à época, poderiam ter sido os primeiros a desfrutar dessa iguaria.
Por: Carlos Artur Matos