A mais ocidental das Ilhas Britânicas, situada a oeste da Inglaterra. Dela está separada pelo mar da Irlanda, o canal do Norte e o canal de São George. Politicamente, a ilha se divide em Irlanda do Norte (pertencente ao Reino Unido) e República da Irlanda.
Conhece-se muito pouco sobre seus habitantes antes do século IV d.C. (não fez parte do Império romano). Nessa época, as tribos irlandesas (escotos) assolaram a Inglaterra até a época do Loigare ou reinado do rei MacNeill (428-463), durante o qual São Patrício buscou converter os nativos ao cristianismo.
A conquista anglo-normanda da ilha foi iniciada pelo rei Henrique II de Inglaterra como concessão do Papa Adriano IV (1155). A desagregação dos mosteiros começou em 1537, quando Henrique VIII procurou introduzir a Reforma na Irlanda.
Sob o reinado de Elizabeth I e James I, o poder da Igreja anglicana estendeu-se até a Irlanda, como instrumento de controle político. A independência do Parlamento irlandês desapareceu com a criação, na Irlanda do Norte, de 40 novos municípios formados por pequenas aldeias. Essa manobra política assegurou à Coroa inglesa uma maioria permanente. Desde então a história da Irlanda transcorreria ligada à da Inglaterra, não sem resistência, principalmente do partido católico.
A Irlanda foi um reino independente até 1800, quando o primeiro ministro britânico, William Pitt, projetou a união legislativa da Inglaterra e da Irlanda e induziu o Parlamento irlandês a aceitar a Ata de União. Depois da união começou a luta pela liberdade política e religiosa e pela separação da Inglaterra. Em 1823 foi fundada a Associação Católica, que reivindicou e, finalmente, conseguiu a completa emancipação católica na Irlanda.
Superfície, 84.431 km2; população (1991), 5.103.555 habitantes.