Esse profissional da saúde é especializado em estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento do câncer.
O oncologista dedica-se a curar o câncer, que é uma doença causada por lesões no material genético da célula. Agentes ambientais como determinados alimentos e exposição ao sol e a substâncias cancerígenas podem provocar essas lesões, que acontecem ao longo da vida. Outra razão é a divisão e a multiplicação desordenada de células.
Antes do surgimento da AIDS, o câncer era considerado o pior tipo de doença, um mal incurável. Existem muitos tipos de câncer, uns mais simples de tratar e outros mais complicados, mas se forem diagnosticados pelo oncologista em seu estágio inicial, a maioria deles têm cura. Essa área médica exige um grande controle emocional, por causa do contato permanente com pacientes em estado grave, além da relação com seus parentes.
Por ser uma especialidade ainda recente, não existe no Brasil quantidade suficiente de profissionais para atender ao volume de pacientes que procuram por tratamento. Por isso, esse médico encontra um mercado ascendente e boa remuneração, com salário de R$ 5.000,00, em média, já no início de carreira.
Além de ser um perito no diagnóstico do câncer, o oncologista também se especializa nas formas de tratar a doença – por quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Na quimioterapia, o médico utiliza a aplicação de substâncias químicas no organismo para tentar a cura. Para cada tipo de câncer existe uma composição quimioterápica específica. A radioterapia é opção de tratamento no caso de um tumor localizado, como um câncer no fígado ou no estômago. Atualmente, os equipamentos conseguem atingir de forma precisa apenas as células doentes. A consequência disto é que os efeitos colaterais são minimizados e as chances de cura aumentam.
A forma de tratamento mais usada é a cirurgia. O oncologista utiliza esse recurso com finalidades diferentes. Na cirurgia curativa, o médico remove totalmente o tumor. Na preventiva, ele retira lesões pré-malignas, como pintas suspeitas. O procedimento também pode ser útil no diagnóstico, quando o profissional remove uma pequena parte do câncer para análise laboratorial. Os médicos também podem desenvolver programas de prevenção, lecionar nas universidades ou se dedicar a pesquisas.
Como em outras áreas, a atualização é fundamental. No entanto, no caso do oncologista, ela é necessária não só para o desenvolvimento da carreira, mas também para que o profissional tenha mais recursos para tratar seus pacientes. As descobertas científicas em outras áreas, como em Genética e Farmacêutica, servem de subsídio para seu trabalho.
Para se tornar oncologista, é preciso, primeiro, concluir o bacharelado em Medicina; depois, fazer residência em Oncologia. 
Mercado
Em alta. A Oncologia é uma especialidade recente e, portanto, ainda não existe número suficiente de profissionais capacitados no mercado. Há mais carência de médicos nas regiões Norte e Nordeste e a maior oferta acontece nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Opções de trabalho
O oncologista pode atuar em clínicas especializadas em câncer; trabalhar em hospitais de grande porte; ou lecionar e fazer pesquisas em universidades.
Remuneração
Salário médio inicial: R$ 5.000,00 (20h/semana, setor privado); 2.600,00 (setor público).
Formação
12 semestres de Medicina + 2 ou 3 anos de residência em Oncologia.
Bacharelado em Medicina: UFBA-Salvador/BA; UnB-Brasília/DF; Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia-Vitória/ES; UFG-Goiânia/GO; UFMG-Belo Horizonte/MG; UFPE-Recife/PE; UFPR-Curitiba/PR; UFRJ-Rio de Janeiro/RJ; UFRGS-Porto Alegre/RS; UFSC-Florianópolis/SC; Unicamp-Campinas/SP; USP-São-Paulo/SP; Unesp-Botucatu/SP; Unifesp-São Paulo/SP; USP-Ribeirão Preto/SP; Santa Casa-São Paulo/SP; Famema-Marília/SP; Famerp-São José do Rio Preto/SP; FFFCMPA-Porto Alegre/RS; PUC-Campinas/SP; PUC-Porto Alegre/RS; UEL-Londrina/PR; Uerj-Rio de Janeiro/RJ; UFF-Rio de Janeiro/RJ; UFU-Uberlândia/MG.
Residência em Oncologia: Santa Casa de Misericórdia-Belo Horizonte/MG; Hospital Herasto Gastener-Curitiba/PR; Instituto Nacional do Câncer-Rio de Janeiro/RJ; PUC-Sorocaba/SP, Hospital do Câncer-São Paulo/SP.
