Em 1830 as forças liberais brasileiras, espelhadas na Revolução Liberal de 1830, que eliminou o absolutismo dos Bourbons, na França, aumentaram as críticas à conduta política do Imperador. Com a dissolução da Câmara dos Deputados e o assassinato de Líbero Badaró, redator do “Observador Constitucional”, em São Paulo, aumentou ainda mais a insatisfação dos brasileiros, que passaram a articular a derrubada de D. Pedro I.
Em março de 1831, depois de uma desastrosa viagem a Minas Gerais, onde o Imperador sofreu a hostilidade dos políticos locais, o Partido Português resolveu promover uma grande festa em apoio ao governante, prontamente repelida pelo povo do Rio de Janeiro, manipulado pela elite dirigente. A luta entre brasileiros e portugueses (13/3), conhecida como Noite das Garrafadas, era o prelúdio do fim.
Em 7 de abril de 1831, depois de sucessivas trocas ministeriais e incapaz de deter os distúrbios de rua, promovidos por populares e que contavam agora com a adesão de tropas do governo, D. Pedro abdicou do trono brasileiro, em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara, na época com cinco anos incompletos.
Com isso, consolidava-se a Independência, uma vez que as últimas ameaças de uma possível recolonização portuguesa estavam definitivamente eliminadas. (Ver: Período Regencial)
Veja também:
- Primeiro Reinado
- Assembleia Constituinte de 1823
- Constituição de 1824
- Confederação do Equador
- Guerra da Cisplatina
- A Regência de D. Pedro