Em 1624, uma esquadra com 3.300 homens, sob o do de Jacob Willekens, invadiu a Bahia, escolhida por ser um grande centro produtor de açúcar e a capital da colônia.
O governador Diogo de Mendonça Furtado não Conseguiu evitar a queda de Salvador e a população, sob a liderança do bispo D. Marcos Teixeira, retirou-se para o interior, onde organizou diversos grupos de guerrilhas.
As guerrilhas dos habitantes locais e a chegada de uma esquadra luso-espanhola, sob o comando de D. Fradique de Toledo Osório, colocou um ponto final nas pretensões holandesas. Em 1625, os invasores eram derrotados e expulsos da Bahia – episódio que ficou conhecido como Jornada dos Vassalos.
Em 1628, entretanto, o corsário Pieter Heyn atacou barcos espanhóis carregados de prata nas Antilhas. Este e outros ataques (como um novo saque ao porto de Salvador, em 1627) criaram condições para a W.I.C. se reestruturar e preparar um novo ataque ao Brasil, agora numa região menos protegida e a maior produtora de açúcar do Brasil.
Fonte: O domínio holandês na Bahia e no Nordeste – José Antônio Gonçalves de Mello – Difel, São Paulo.
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