Guerras

Segunda Guerra do Golfo

2ª Guerra do Golfo (2003)

O início da Operação Liberdade Iraquiana, nome oficial da segunda guerra que os EUA travam contra o Iraque, ocorreu no dia 20 de março de 2003.

Os países muçulmanos na Ásia, como Indonésia, Malásia e Paquistão, qualificam os esforços dos EUA para depor Saddam Hussein de “guerra contra o Islã”.

Os EUA foram à guerra com o apoio do Reino Unido, mas sem o endosso da ONU e sob protestos mundiais.

O objetivo é depor Saddam, cujo regime foi poupado na 1ª Guerra do Golfo (1991) e instalar um novo governo no Iraque.

Em 22 de março de 2003, a Turquia enviou tropas para o norte do Iraque, ingressando na região curda. O governo turco alegou que o objetivo é conter um fluxo de refugiados para seu território e prevenir o que chamou de “atividade terrorista” — a ação de rebeldes curdos. Na verdade, o país quer evitar que um levante dos curdos iraquianos leve à criação do Curdistão, o que poderia influenciar a população dessa etnia que vive no sudeste da Turquia. O ingresso de mais forças turcas pode desestabilizar a região, pois os líderes da minoria curda iraquiana ameaçaram reagir se isso ocorresse.

Guerra do Golfe

Os curdos constituem uma minoria étnica que se opõe ao regime ditatorial do Iraque.

A Turquia não permitiu que os EUA utilizassem o seu território como plataforma para a invasão do Iraque. O parlamento turco liberou o espaço aéreo do país para a passagem de aviões aliados rumo ao Iraque e, também, a passagem por seu território de suprimentos para soldados no Iraque.

Nesta guerra condena-se a falta de respeito à Convenção de Genebra.

A Convenção de Genebra, da qual os Estados Unidos fazem parte, foi assinada em 1949 e passou a vigorar no ano seguinte. Nos últimos 50 anos, ela foi reformulada várias vezes.

O documento regula o tratamento que deve ser dado aos “prisioneiros de guerra”. A Cruz Vermelha Internacional é a organização que verifica se as regras da convenção estão sendo cumpridas por países que prendem combatentes durante um conflito.

O prisioneiro de guerra não é considerado um criminoso, mas um soldado inimigo capturado em combate.

Veja mais: