Escândio (Sc)

A existência do escândio foi prevista pelo químico russo Dimitri Ivanovitch Mendeleev (1834-1907), em 1869, antes de sua descoberta oficial, em 1879.

É um metal de baixa densidade, de cor prata e não há registro de que seja tóxico.

O escândio metálico foi obtido pela primeira vez na década de 1930, a partir da eletrólise de uma mistura de cloretos de potássio, lítio e escândio em fusão. Atualmente, pode ser produzido por meio da redução do fluoreto de escândio com cálcio metálico.

Também é possível obter o escândio por meio do processamento de minérios de urânio que contenham pequenas concentrações desse elemento e a partir da davidita, um mineral encontrado na Austrália que também contém titanato de ferro.

Suas propriedades são parecidas com as do ítrio, do actínio e dos lantanídios. É mais abundante no Sol e em algumas estrelas do que na Terra, onde aparece espalhado em outros minerais. Pode ser encontrado entre os resíduos da wolframita, após a extração do tungstênio.

A thortveitita é a principal fonte de escândio.

Aplicações

Por causa da alta reatividade do metal e do seu alto custo, são poucos os usos do escândio e de seus compostos. As aplicações do escândio estão relacionadas com a indústria metalúrgica. Com o alumínio, o escândio forma ligas de baixa densidade e bastante resistentes, usadas em estruturas aeroespaciais e em equipamentos esportivos.

O iodeto de escândio (Scl₃), ao ser adicionado ao vapor de mercúrio de lâmpadas, torna a luz semelhante à luz solar.

O oxido de escândio (Sc₂0₃) é utilizado em alguns tipos de lâmpadas