O promécio é um elemento radioativo. Seus sais apresentam um colorido que vai do azul-claro ao verde-claro. O metal não tem nenhum isótopo estável. Suas propriedades físicas e químicas não são muito conhecidas, mas se sabe que são semelhantes ao neodímio e ao samário.
A falta de informações a respeito de suas propriedades é uma consequência do fato de ter sido o último elemento da série dos lantanídeos a ser descoberto na natureza. As primeiras indicações da existência do promécio surgiram em 1941 quando pesquisadores conseguiram produzir radiações depois de incidir nêutrons, dêuterons e partículas alfa sobre amostras de neodímio e de praseodímio.
A constatação química de sua existência, porém, viria somente anos depois por causa da dificuldade em separar os lantanídeos naquela época. A separação só foi feita em 1945 por meio da cromatografia de troca iônica em amostra de neodímio bombardeada por nêutrons.
Assim, o promécio é produzido artificialmente em reatores nucleares a partir da fissão do urânio, do tório e do plutônio. Alguns vestígios do metal foram encontrados no mineral pechblenda e identificados no espectro de uma estrela da constelação de Andrômeda.
Aplicações
Como o elemento não apresenta isótopos estáveis, são poucas as aplicações comerciais. Entre elas estão o uso em tintas luminescentes para mostradores de ponteiros de relógio e como fonte de raios X. Tem aplicação na indústria eletrônica.
Nome do elemento: Promethium. Promécio
Origem do nome: Nome derivado do grego Prometheus, uma referência à mitologia grega, segundo a qual Prometeu, um titã, rouba o fogo dos céus para dá-lo aos mortais.
Descobridor: Foi descoberto por J. A. Marinsky (1918- -2005), Lawrence Glendenin (1918-) e Charles Coryell (1912-1971).
Ano de descoberta: 1945
Número atômico (Z): 61
Massa atômica (A): 145
Família: 3
Período: 6
Configuração eletrônica: [Xe]4fs6s2
Raio atômico: 185 pm
Estado de agregação da substância simples (CNTP): sólido
TE (substância simples): 3000 °C
TF (substância simples): 1100 °C