Rubídio (Rb)

O rubídio foi descoberto, em 1861, na lepidolita, um mineral do grupo das micas. É um metal mole, de cor, na verdade, branco-prateada, mas que recebeu esse nome, que significa vermelho-escuro, devido às raias de seu espectro.

O rubídio apresenta alguma toxicidade. Entra facilmente em combustão quando exposto ao ar e reage violentamente com a água, formando uma solução aquosa de hidróxido de rubídio (RbOH) e liberando hidrogênio molecular. A reação pode ser explosiva, uma vez que o hidrogênio liberado na presença do oxigênio do ar e do calor desprendido no processo pode reagir violentamente.

O rubídio está presente, combinado a outros metais, em minerais como a lepidolita, a leucita, a polucita, a amazonite, a petalite, a zinvaldíta e a carnalita. Nesta última, ele é encontrado como cloreto de rubídio (RbCI).

O metal também aparece, combinado a outros elementos, em rochas comuns, argilas, na água do mar e em nascentes de água mineral. Forma liga com o mercúrio, o ouro, o césio, o sódio e o potássio, além de formar os óxidos Rb₂0, Rb₂0₂ e Rb₂0₄.

Na forma metálica, pode ser obtido pela redução do cloreto de rubídio com cálcio, pelo aquecimento do hidróxido de rubídio com magnésio em corrente de hidrogênio e pelo aquecimento a vácuo de seu dicromato com o zircônio. As principais substâncias que contêm rubídio são o cloreto de rubídio (RbCI) e o hidróxido de rubídio (RbOH).

Aplicações

O rubídio tem aplicações bastante limitadas. Pode ser usado na produção de vidros especiais e em óculos. Por causa de sua fácil ionização, o rubídio pode ser utilizado como componente em células fotoelétricas e em relógios atômicos.

O rubídio-81 é usado na medicina nuclear. Alguns de seus compostos participam da preparação de sedativos e de medicamentos administrados para o tratamento de epilepsia. O potencial de suas aplicações ainda é fonte de estudo.