O samário é um metal branco-acinzentado, relativamente estável no ar e de alta densidade. Foi identificado pela primeira vez por meio da análise espectral da samarskita, mineral de urânio e tório que tem o samário como impureza e que deu o nome ao elemento.
O metal tem um brilho parecido com o da prata e não é encontrado na natureza na forma metálica. Pode ser encontrado em diversos minerais de outros elementos da série dos lantanídeos, como a monazita – fosfato de cério, lantânio, praseodímio, neodímio com óxido de tório – e a bastnasita – fluorcarbonato de metais lantanídeos.
O processo de separação do samário dos minerais é complexo e pode ser feito por troca iônica, por extração empregando-se solventes ou por eletrólise.
O samário tem sete isótopos naturais estáveis, sendo que apenas o samário-147 apresenta alguma radioatividade.
Aplicações
O samário pode ser usado em ligas com o cobalto, ou ferromagnéticas (SmCo5), na produção de ímãs resistentes à desmagnetização. Esses ímãs são usados em memórias de computador; na construção de partes de reatores nucleares, como absorvedores de nêutrons; em ligas pirofóricas, utilizadas em pedras de isqueiros. O óxido de samário (Sm203) é empregado como componente na produção de vidros ópticos.
O samário ainda encontra aplicação na fabricação de fones de ouvido e de equipamentos de projeção e iluminação para indústria cinematográfica.
Nome do elemento: Samarium. Samário
Origem do nome: Nome derivado do minério samarskita, que por sua vez tem esse nome em homenagem ao engenheiro russo coronel Samarski.
Descobridor: Foi descoberto pelo químico francês Paul Émile Lecoq de Boisbaudran (1838-1912).
Ano de descoberta: 1879
Número atômico (Z): 62
Massa atômica (A): 150,36
Família: 3
Período: 6
Configuração eletrônica: [Xe]4f66s2
Raio atômico: 185 pm
Estado de agregação da substância simples (CNTP): sólido
TE (substância simples): 1 803 °C
TF (substância simples): 1 072 °C