O zinco é um metal branco-azulado, disperso por toda a crosta terrestre. Embora sofra oxidação com facilidade, o óxido de zinco resultante constitui uma película protetora que acaba impedindo que o metal continue se oxidando. Pode-se dizer, portanto, que o zinco é um metal resistente à corrosão.
O zinco tem baixa temperatura de fusão e não é tóxico, mas a inalação da fumaça de óxido de zinco pode provocar problemas de saúde.
Na natureza, apresenta-se sob a forma de sulfetos, associado ao chumbo, ao cobre, à prata e ao ferro.
Os principais minerais de zinco são blenda ou esfalerita, willemita, smithsonita, calamina ou hemimorfita, wurtzita, franklinita, hidrozincita e zincita. Esses minerais podem estar a céu aberto ou em jazidas subterrâneas.
O zinco pode ser obtido pela eletrólise de um de seus sais e pelo aquecimento do minério para formar o óxido seguido da redução com carbono.
As principais substâncias que contêm zinco são óxido de zinco (ZnO), sulfeto de zinco (ZnS), sulfato de zinco (ZnSO4) e cloreto de zinco (ZnCI2).
Aplicações
O zinco combina-se com facilidade com outros metais, o que permite o seu uso na fabricação de ligas, como latões e bronzes, para molas: ligas com níquel e prata, usadas na tipografia; ligas com alumínio e magnésio. Por ser resistente à corrosão, o metal é usado na galvanização de tubos, arames, cantoneiras e chapas.
Alguns tipos de baterias são fabricadas com zinco.
O cloreto de zinco é empregado na produção de desodorantes e em conservante de madeiras.
A mistura de sulfato de bário e sulfeto de zinco produz o litopônio, pigmento branco usado na fabricação de tintas, de papel e de borrachas brancas.
O óxido de zinco também pode ser usado como pigmento para tintas e em algumas borrachas e plásticos.
Como medicamento, o zinco é usado em cremes e pomadas com ação adstringente e como complemento nos tratamentos de crescimento. Ainda em medicina, a calamina é usada no tratamento de erupções da pele.
Nome do elemento: Zincum. Zinco
Origem do nome: Do alemão zink.
Descobridor: Foi descoberto na Antiguidade e usado por egípcios, gregos, romanos e chineses. Redescoberto pelo químico alemão Andreas Sigismund Marggraf (1709-1782).
Ano de descoberta: 1746
Número atômico (Z): 30
Massa atômica: 65,4090
Família: 12
Período: 4
Configuração eletrônica: [Ar]3d104s2
Raio atômico: 135 pm
Estado de agregação da substância simples (CNTP): sólido
TE (substância simples): 907 °C
TF (substância simples): 419,53 °C