Mercúrio (Hg) é usado em barômetros, termômetros, interruptores elétricos, luminárias de mercúrio-vapor, e certas baterias; uma liga de mercúrio, chamada amálgama, é empregada em odontologia. Combinações de Mercúrio têm sido usado como inseticidas, em venenos de rato, e como desinfetantes. Por não ser facilmente eliminado do corpo humano, o metal é um veneno cumulativo; sua ingestão através de comida contaminada ou sua absorção pela pele, pode causar desordens de pele, hemorragia, distúrbios no fígado e no rim, e perturbações gastrointestinais.
Muitas pessoas são, continuamente, afetadas pela poluição de mercúrio de rios, lagos, e oceanos, através da descarga industrial. Em 1972 mais de 90 nações aprovaram uma proibição internacional na diminuição do nível de mercúrio no oceano onde o metal estava alcançando níveis elevados em peixes. Nos garimpos o mercúrio continua sendo um problema ambiental, e de saúde, muito sério. O mercúrio é um dos metais que provoca envenenamento quando produz no organismo metilmercúrio que danifica o sistema nervoso central.
O Chumbo (Pb), um dos metais conhecidos mais cedo(foi usado pelos egípcios antigos) também é tóxico e está presente na atmosfera devido, principalmente, a utilizaçào do chumbo tetraetílico, presente na gasolina.
É usado em baterias (também denominadas acumuladores de chumbo), soldas e como protetor contra raios de X e radiação de reatores nucleares. O Chumbo é venenoso e uma exposição continuada pode resultar em uma doença crônica cumulativa chamada envenenamento de chumbo.
Atualmente, aparelhos eletrônicos com baterias recarregáveis são comuns. As mais conhecidas e utilizadas são as de níquel e cádmio. Dentro delas, existe o hidróxido de níquel III, de fórmula Ni(OH)3, e cádmio metálico (Cd). Embora bastante úteis, essas baterias são muito perigosas para o meio ambiente quando descartadas de modo incorreto. O cádmio, assim como o mercúrio e o chumbo, é um metal extremamente letal. Os sintomas das contaminações consistem em hipertensão, anemia e problemas relacionados ao funcionamento dos ríns.
O maior consumo de cádmio se deve, contudo, não às fábricas dessas baterias, mas às indústrias que o utilizam para revestir outros metais, como o ferro. Descargas industriais contendo composto de cádmio em rios e lagos são uma fonte de poluição muito preocupante.
Autoria: Prof. Gilson de Oliveira Santos