Epopeia sobre a Guerra de Troia, travada entre gregos e troianos no séc. XIII a.C. Ilíada é atribuída a Homero, poeta da Grécia Antiga, foi escrita provavelmente entre 800 e 700 a.C.
A Ilíada descreve os acontecimentos do último ano da guerra que, segundo a tradição, teria durado dez anos, até a Grécia derrotar Troia. O poema mistura acontecimentos da época e fatos de períodos posteriores, que não puderam ser comprovados pelos historiadores.
Composta por mais de 15 mil versos, divididos em 24 livros (cantos) de extensão variada. A história cobre 54 dias do conflito.
Resumo
A Guerra de Troia teve início com o rapto de Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta. Ela foi raptada por Páris, filho de Príamo, rei de Troia. O irmão de Menelau, Agamenon, chefiou um exército de heróis gregos para tirar Helena de Troia e levá-la de volta a Esparta.
Em sua maior parte, a história ocorre no campo grego, dentro dos muros de Troia e nas áreas próximas.
Irritado com Agamenon, o jovem herói Aquiles, filho do rei da Tessália e de uma ninfa, retira-se da batalha. Ele acredita que não está sendo adequadamente recompensado por seus serviços aos gregos.
A guerra prossegue sem Aquiles e os gregos são expulsos pelo exército de Troia, comandado por Heitor, outro filho do rei Príamo. O mais próximo amigo de Aquiles, Pátroclo, vai lutar para ajudar os gregos, sendo assassinado por Heitor.
A morte do amigo desperta a ira e o desejo de vingança de Aquiles, que esquece as divergências com os gregos e volta para a batalha. Os troianos são acuados e buscam abrigo dentro dos muros de Troia. Heitor fica fora e é morto por Aquiles, que arrasta seu corpo ao redor do túmulo de Pátroclo e depois o entrega ao rei troiano. A história termina com o funeral de Heitor.
Por quase 3 mil anos, os leitores viram na Ilíada uma comovente expressão de heroísmo e idealismo, bem como da tragédia da guerra.
Além das cenas de batalhas, a Ilíada fala sobre a vida dentro de Troia. Descreve a visita de Heitor a Páris e a Helena e o emocionante adeus a sua esposa, Andrômaca, que prevê sua morte.
Basicamente, Heitor, além de grande soldado, representa o homem de família que é chamado para defender seu país e, ao fazê-lo, acaba morrendo.
Por: Carlos Artur Matos