O estômago é uma dilatação do tubo digestório, em forma de bolsa, localizado logo abaixo do diafragma, ao lado esquerdo do abdome. É um órgão com várias glândulas que secretam suco gástrico. Dentro dele ocorre a digestão inicial das proteínas.
Seu volume pode variar de 50 a 1.500 ml; porém, pode chegar a 4.000 ml. Em seu revestimento interno, denominado mucosa gástrica, há células glandulares responsáveis pela produção e liberação do suco gástrico, importante durante o processo de digestão enzimática.
Na comunicação do estômago com o esôfago, em sua porção superior, e do estômago com o intestino delgado, na parte inferior, existem dois esfíncteres que formam, respectivamente, a cárdia (esfíncter esofágico inferior) e o piloro (esfíncter pilórico). Esses esfíncteres controlam o fluxo de alimento que chega e que deixa o estômago.
Normalmente, ele se esvazia entre 1 e 4h, dependendo da quantidade e dos tipos de alimentos ingeridos. Quando ingeridos sozinhos, os carboidratos deixam o estômago rapidamente, pois não são digeridos nesse órgão.
Além da enzima pepsina, o suco gástrico é formado por ácido clorídrico (responsável pela transformação do pepsinogênio em pepsina) e renina. Esta última substância coagula a proteína do leite, que fica mais consistente, permanecendo mais tempo no estômago. Isso permite ação mais eficaz da pepsina sobre a proteína do leite.
E fácil perceber os movimentos peristálticos do estômago. É só ficar um tempo sem comer e escutar um ronco na barriga. Esse som característico é produzido pelo peristaltismo do estômago vazio.
O ácido clorídrico do suco gástrico também tem uma importante ação antisséptica, ou seja, mata um grande número de bactérias que penetram no estômago junto com os alimentos.
O processo de digestão ocorre em diferentes compartimentos do sistema digestório, a destacar boca, estômago e intestino delgado. Nesses compartimentos, as secreções contêm enzimas que são responsáveis pela digestão dos alimentos ingeridos.