A gravidez modifica as funções do organismo materno de uma maneira global. Existem alterações psíquicas importantes, muitas vezes levando a mulher a um estado de carência afetiva com exigências e vontades que antes não existiam.
Do ponto de vista físico há alterações hormonais, do crescimento do útero, das articulações, da pele, da circulação, da respiração, do sangue, devido a modificações metabólicas e minerais.
Os contornos da silhueta se alteram. A musculatura fica impregnada de liquido e verifica-se afrouxamento dos tendões e dos ligamentos que perdem um pouco da sua função de sustentação, a medida que a gravidez progride. Vemos até mesmo modificações nos tecidos ósseo e cartilaginoso…
A coluna também fica sobrecarregada com modificações da postura durante o ciclo gravidico puerperal . A bacia se alarga, porque a cartilagem da sinfise púbica e as articulações sacro ilíacas sofrem afastamento dando “espaço” para o desenvolvimento do bebê.
As vísceras são empurradas para cima em direção ao diafragma. Como diminui o espaço pulmonar para ventilação, algumas gestantes referem dificuldade para respirar. Existem porém mecanismos compensatórios para melhorar esta ventilação.
Com o desenrolar da gestação o concepto vai exigindo da mãe sais minerais em quantidade cada vez maior, necessitando serem repostos até durante a lactação.
Aumentam os esforços para o coração e para as veias que estão dilatadas podendo formar varizes e trombose. Com o aumento do útero a circulação na pelve fica prejudicada. O útero aumentando com o evoluir da prenhez empurra para cima o diafragma, diminuindo a capacidade respiratória e trocas gasosas.
No 6º e 7º mês afrouxam-se tecidos devido aos hormônios principalmente a parede abdominal.
Por: Renan Bardine
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