Colisão Elástica
Para dois corpos A e B em colisão elástica, não há perda de energia cinética (conservação da energia) entre os instantes antes e depois do choque. As energias cinéticas são escritas como
(1.0)
A quantidade de movimento é conservada por ser nulo o somatório das forças externas e para os dois corpos A e B os seus momentos lineares antes e depois da colisão são dados por:
(1.1)
Colocando-se as massas mA e mB em evidência, temos
podendo ser escrito como
(1.2)
Reescrevendo a Eq.(1.1) após colocarmos as massas em evidência tem-se
(1.3)
Dividindo-se a Eq. (1.2) pela Eq.(1.3) encontramos
(1.4)
em termos das velocidades relativas antes e depois do choque, a Eq. (1.4) terá a forma
(1.5)
Para o cálculo da colisão elástica, empregamos as Eqs. (1.1) e (1.5) em conjunto.
A relação entre a velocidade relativa dos dois corpos depois do choque e a velocidade relativa dos corpos antes do choque é denominada coeficiente de restituição e, mostrado na equação (1.6).
(1.6)
O coeficiente de restituição e assume sempre o valor e = 1 para a colisão perfeitamente elástica.
Colisão Inelástica
Para dois corpos A e B em colisão inelástica, há perda de energia cinética, mas conservando-se a energia mecânica. Após o choque, os corpos deslocam-se em conjunto com velocidades finais iguais e um coeficiente de restituição e = 0.
Como é válida a conservação da quantidade de movimento
Autoria: Jhony Lima