A cor sempre inspirou poetas, pintores, físicos e amantes da natureza. Os físicos, por sua vez, não se contentavam em somente apreciar os belos fenômenos coloridos, eles queriam entendê-los.
Por volta de 1665, enquanto estudava a formação de imagem por lentes, Newton percebeu que havia sempre manchas coloridas nas bordas das imagens. Para entender melhor o fenômeno, ele escureceu a sala, deixando passar um pequeno feixe de luz por um buraco na janela.
Então, colocou um prisma triangular no caminho da luz e observou que a luz aproximadamente branca do Sol separava-se nas cores do arco-íris. Esse fenômeno ficou conhecido como dispersão luminosa. Colocando outro prisma, ele descobriu que as cores poderiam ser recombinadas, para formar novamente a cor branca.
Como Newton era adepto da teoria corpuscular, ele explicou que cada cor era composta de partículas de tamanhos diferentes e que todas as partículas, viajando juntas, formariam a cor branca. Ao passarem do ar para o vidro, as partículas, por terem tamanhos diferentes, sofreriam desvios diferentes, decompondo assim as cores.
Na teoria ondulatória da luz, as cores são justificadas pela frequência de oscilação das ondas, em que cada cor possui uma frequência específica, o vermelho (menor frequência) e o violeta (maior frequência). No vácuo, todas têm a mesma velocidade, porém, nos meios materiais, suas velocidades diminuem de maneira desigual, causando o desvio e, consequentemente, a dispersão.
As cores também podem ser explicadas utilizando-se o conceito de fóton da mecânica quântica, em que cada cor é representada por um fóton com energias diferentes, o vermelho (menor energia) e o violeta (maior energia).
Observação importante:
Na parte de óptica, daremos ênfase ao estudo da luz visível, porém existem diversas frequências de luz que não podemos ver, acima do violeta (mais energia), existe o ultravioleta e, abaixo do vermelho, existe o infravermelho (menos energia), também conhecido como calor.
Por: Wilson Teixeira Moutinho
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