O neônio é um gás não-inflamável e bastante inerte (não reage). Em condições normais, é um gás monoatômico, incolor e inodoro.
Ocorre em baixa concentração na atmosfera e no interior das rochas da crosta terrestre. Há indícios de que o neônio fizesse parte do material que se condensou para dar origem à Terra.
Obtido do ar, o neônio torna-se incandescente ao ser estimulado eletricamente. Pode ser também obtido pela destilação fracionada do ar líquido. Após a remoção do nitrogênio, feita por condensação, o neônio é separado do hélio por absorção seletiva em carvão ativado a baixas temperaturas.
Dificilmente forma compostos, mas é possível obtê-los em laboratórios.
Aplicações:
O néon é usado em tubos de descarga e em lâmpadas fluorescentes em que a cor da luz emitida depende da composição da mistura gasosa e da cor do vidro do tubo. Com o neônio puro e tubos incolores, a luz é vermelha. É muito empregado na elaboração de painéis publicitários e em objetos artísticos. É usado, ainda, em diversos tipos de lâmpadas, como as de sinalização usadas em aparelhos eletroeletrônicos.
Pode ser usado em detectores de íons para laboratórios e também em tubos de televisão.
O neônio líquido é empregado como refrigerante criogênico.
Misturado ao argônio, é usado em válvulas para raios X.
Origem do nome: Do grego néos: novo
Descobridor: Foi descoberto pelo químico escocês William Ramsay (1852-1916) e pelo químico inglês Morris Travers (1872-1961).
Ano de descoberta: 1898
Número atômico (Z): 10
Massa atômica: 20,1790
Família: 18
Período: 2
Configuração eletrônica: [He]2s22p6
Raio atômico: 71 pm
Estado de agregação da substância simples (CNTP): gasoso
TE (substância simples): -246,08 °C
TF (substância simples): -248,59 °C
Por: Paulo Magno da Costa Torres