Genética

Clonagem Humana

Muito se especula a respeito da clonagem humana. Esse é um procedimento que sempre foi cercado por polêmicas e gerou discussões na sociedade. A clonagem humana consiste em se copiar a genética de outro ser humano, sendo que essa réplica se dá de modo artificial.

Podem-se citar dois tipos diferentes de clonagem humana: a clonagem chamada de terapêutica e a clonagem de ordem reprodutiva. A clonagem terapêutica é a de uso médico e tem o objetivo de alcançar a cura de uma série de doenças, inclusive aquelas doenças hereditárias, que são transmitidas geneticamente.

Já a clonagem de ordem reprodutiva ainda não ocorreu e é considerada ilegal em vários lugares do mundo. É comum ouvir falar de pessoas que pensam em clonar bebês, por exemplo. Pessoas que pensam dessa forma não compreenderam a função da clonagem humana e, além disso, incorre em crime quem realizar esse tipo de procedimento.

Nas clonagens terapêuticas, o que é utilizado são as células-tronco, que são células com a capacidade de se transformar em outras células do corpo humano. As células-tronco praticamente eliminam a possibilidade de o tratamento ser rejeitado pelo organismo.

Bebês clones

Apesar de parecer algo muito bom e promissor para a Ciência, sempre há prós e contas e, nesse caso, é possível citar algumas consequências um tanto bizarras que ocorreriam caso a clonagem humana fosse autorizada sem nenhum controle.

Uma delas seria que no caso de alguém ser clonado, esse clone também possuirá a capacidade de se clonar. Dessa forma, seria possível que existissem inúmeras pessoas exatamente iguais. Apesar de parecer surreal, não é: no ano de 2008 foram criados os primeiros cinco embriões por clonagem humana. O estudo foi autorizado até um determinado ponto; depois, as amostras foram destruídas.

A clonagem humana, inclusive a terapêutica, é alvo de muita discussão no âmbito da moralidade e da ética, sendo rebatida veementemente por alguns grupos. Entretanto, é preciso lembrar que o trabalho da clonagem humana terapêutica pode representar a cura para uma série de doenças mortais e que fazem vítimas em um número crescente, como o câncer, por exemplo.

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