Conquistada em virtude do fortalecimento dos Estados Unidos durante a guerra, concomitante ao enfraquecimento relativo das potências europeias. A economia norte-americana se expande internacionalmente.
Suas Forças Armadas detêm o monopólio da bomba atômica e disseminam bases pelo mundo. Washington dita a política no Ocidente e disputa a hegemonia no resto do planeta. A supremacia econômica é alcançada com a exportação de capitais, empresas, produtos industriais e agrícolas e tecnologia.
As empresas norte-americanas tornam-se multinacionais, com filiais espalhadas por todo o mundo. Exercem influência sobre as economias nacionais e determinam seu rumo. A busca da hegemonia política tem por base a Doutrina Truman.
Desde a Primeira Guerra Mundial já se podia notar que os Estados Unidos estavam se transformando numa superpotência, graças ao seu crescente poderio econômico-militar. Podemos constatar o deslocamento da hegemonia capitalista dos países europeus para os Estados Unidos, ao longo do século XX, comparando o percentual de investimentos externos de cada potência na figura ao lado.
Diversas mudanças, em escala mundial, permitiram que a hegemonia norte-americana fosse se consolidando após a Segunda Guerra Mundial:
- Conferência de Bretton Woods, em 1944, pela qual ficou estabelecido que o dólar passaria a ser a principal moeda de reserva mundial, abandonando-se o padrão-ouro.
- Crescente participação das transnacionais norte-americanas no exterior, em especial na Europa e em alguns países subdesenvolvidos, como Brasil, México, etc.
- Expansão dos bancos norte-americanos e sua transnacionalização.
- Descolonização da Ásia e da África, que criou dificuldades econômicas para os países europeus e abriu oportunidades para os Estados Unidos.
Por: Paulo Magno da Costa Torres
Veja também:
- Economia dos Estados Unidos
- Marcha para o Oeste
- Independência dos Estados Unidos
- Guerra de Secessão
- Formação Territorial dos EUA
- Geografia dos Estados Unidos